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20 de mar. de 2015

Graciliano Ramos

Conheça a tragetória de Graciliano Ramos

Há 62 anos morria no Rio de Janeiro Graciliano Ramos, considerado o melhor ficcionista e prosador do Movimento Modernista. Suas obras, embora tratem de problemas sociais do Nordeste brasileiro, apresentam também uma visão crítica das relações humanas.

Primeiro de dezesseis irmãos de uma família de classe média do Sertão nordestino, Graciliano Ramos, nasceu em Quebrangulo, em Alagoas, mas na juventude foi para Maceió, onde termina os estudos de segundo grau.

Na busca de novos horizontes, se muda para o Rio de Janeiro, onde passa um tempo trabalhando como jornalista.

Em 1915, volta para Alagoas, indo morar com o pai em Palmeira dos Índios. Lá, se envolve com os problemas da cidade e acaba eleito prefeito em 1927. No entanto, renuncia dois anos após a posse e se muda para Maceió, onde trabalha como diretor da Imprensa Oficial e professor.

Durante a ditadura Vargas, é preso em 1936 sob a acusação de conspiração comunista e é enviado para o presídio de Ilha Grande, no Rio de Janeiro, com outros 115 presos, onde fica até 1937.

Seu livro “Angústia” é lançado no mês de agosto daquele ano. A principal característica desse romance é a descrição dos estados de alma dos indivíduos, que se questionam o tempo todo sobre si e o mundo. Essa obra foi agraciada com o prêmio “Lima Barreto”, concedido pela “Revista Acadêmica”.

Em 1938, Graciliano Ramos publica o romance “Vidas Secas”. Nesse livro, ele narra a peregrinação silenciosa de quatro pessoas e uma cachorrinha, chamada Baleia, em meio à paisagem hostil do sertão nordestino.

Vidas Secas retrata a realidade brasileira não só da época em que o livro foi escrito, mas também dos dias de hoje, tais como injustiça social, miséria, fome, desigualdade e seca.

Outro livro de destaque na obra de Graciliano Ramos é “Memórias do Cárcere”, no qual ele documenta os momentos vividos na prisão em Ilha Grande. Ao todo, Graciliano Ramos escreveu 14 livros, alguns traduzidos e publicados em vários países.

Em 1963 e 1983, seus livros "Vidas Secas" e "Memórias do Cárcere" são adaptados para o cinema por Nelson Pereira dos Santos. Em 1980, foi a vez do diretor Leon Hirszman levar para as telas o romance "São Bernardo".

Dia da Ordem DeMolay!

A Ordem DeMolay é uma sociedade discreta de princípios filosóficos, fraternais, iniciáticos e filantrópicos, para jovens do sexo masculino com idade compreendida entre os 12 e os 21 anos. É uma organização neo-templária fundada nos Estados Unidos, em 18 de Março de 1919, pelo maçon Frank Sherman Land patrocinada e mantida pela Maçonaria[carece de fontes], oficialmente desde 1921, que na maioria dos casos cede espaço para as reuniões dos Capítulos DeMolays e Priorados da Ordem da Cavalaria - denominações das células da organização.

A Ordem é inspirada na vida e morte do nobre francês Jacques de Molay, 23º e último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, morto em 18 de março de 1314 junto ao Preceptor da Normandia, Geoffroi de Charney por contestar as falsas acusações de prática de diversas heresias como infidelidade à Igreja, sodomia, adoração de ídolos etc. Pode-se acreditar que o motivo de tais acusações fosse a ambição do Rei Filipe IV, o Belo e o Papa Clemente V, pelas posses da Ordem dos Templários, pois em caso de prisão, os bens do acusado passariam a pertencer ao Estado francês.

A Ordem Demolay possui cerca de 8 milhões de membros em todo o mundo e mais de 200 mil no Brasil. O DeMolay que completa 21 anos de idade, é denominado Sênior DeMolay, perde seu direito a voto e o de ocupar cargos efetivo e passa a poder acompanhar os trabalhos do Capítulo através da "Associação DeMolay Alumni". No Brasil, a Ordem é distribuída em mais de setecentos e noventa capítulos, sendo que os milhares de DeMolays regulares de todos os Estados da federação se reúnem freqüentemente.

No mundo, a Ordem DeMolay pode ser encontrada em vários países como Argentina, Aruba (Países Baixos), Alemanha, Austrália, Bolívia, Brasil, Canadá, Colômbia, Estados Unidos, Filipinas, França, Guam (Estados Unidos), Itália, Japão, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.

No dia 8 de abril de 2008, o Estado de São Paulo estabeleceu o Dia do DeMolay, através da Lei Estadual nº 12.905, a ser comemorado anualmente no dia 18 de março. Em  19 de janeiro de 2010, foi promulgada a Lei Federal nº 12.208 que insituiu o dia 18 de março como o Dia Nacional do DeMolay, seguindo o exemplo paulista, sendo que a escolha da data marca o falecimento de Jacques de Molay, herói e mártir que inspirou o nome da Ordem.