Conheça a tragetória de Graciliano Ramos
Há 62 anos morria no Rio de Janeiro Graciliano Ramos, considerado o melhor ficcionista e prosador do Movimento Modernista. Suas obras, embora tratem de problemas sociais do Nordeste brasileiro, apresentam também uma visão crítica das relações humanas.
Primeiro de dezesseis irmãos de uma família de classe média do Sertão nordestino, Graciliano Ramos, nasceu em Quebrangulo, em Alagoas, mas na juventude foi para Maceió, onde termina os estudos de segundo grau.
Na busca de novos horizontes, se muda para o Rio de Janeiro, onde passa um tempo trabalhando como jornalista.
Em 1915, volta para Alagoas, indo morar com o pai em Palmeira dos Índios. Lá, se envolve com os problemas da cidade e acaba eleito prefeito em 1927. No entanto, renuncia dois anos após a posse e se muda para Maceió, onde trabalha como diretor da Imprensa Oficial e professor.
Durante a ditadura Vargas, é preso em 1936 sob a acusação de conspiração comunista e é enviado para o presídio de Ilha Grande, no Rio de Janeiro, com outros 115 presos, onde fica até 1937.
Seu livro “Angústia” é lançado no mês de agosto daquele ano. A principal característica desse romance é a descrição dos estados de alma dos indivíduos, que se questionam o tempo todo sobre si e o mundo. Essa obra foi agraciada com o prêmio “Lima Barreto”, concedido pela “Revista Acadêmica”.
Em 1938, Graciliano Ramos publica o romance “Vidas Secas”. Nesse livro, ele narra a peregrinação silenciosa de quatro pessoas e uma cachorrinha, chamada Baleia, em meio à paisagem hostil do sertão nordestino.
Vidas Secas retrata a realidade brasileira não só da época em que o livro foi escrito, mas também dos dias de hoje, tais como injustiça social, miséria, fome, desigualdade e seca.
Outro livro de destaque na obra de Graciliano Ramos é “Memórias do Cárcere”, no qual ele documenta os momentos vividos na prisão em Ilha Grande. Ao todo, Graciliano Ramos escreveu 14 livros, alguns traduzidos e publicados em vários países.
Em 1963 e 1983, seus livros "Vidas Secas" e "Memórias do Cárcere" são adaptados para o cinema por Nelson Pereira dos Santos. Em 1980, foi a vez do diretor Leon Hirszman levar para as telas o romance "São Bernardo".
Há 62 anos morria no Rio de Janeiro Graciliano Ramos, considerado o melhor ficcionista e prosador do Movimento Modernista. Suas obras, embora tratem de problemas sociais do Nordeste brasileiro, apresentam também uma visão crítica das relações humanas.
Primeiro de dezesseis irmãos de uma família de classe média do Sertão nordestino, Graciliano Ramos, nasceu em Quebrangulo, em Alagoas, mas na juventude foi para Maceió, onde termina os estudos de segundo grau.
Na busca de novos horizontes, se muda para o Rio de Janeiro, onde passa um tempo trabalhando como jornalista.
Em 1915, volta para Alagoas, indo morar com o pai em Palmeira dos Índios. Lá, se envolve com os problemas da cidade e acaba eleito prefeito em 1927. No entanto, renuncia dois anos após a posse e se muda para Maceió, onde trabalha como diretor da Imprensa Oficial e professor.
Durante a ditadura Vargas, é preso em 1936 sob a acusação de conspiração comunista e é enviado para o presídio de Ilha Grande, no Rio de Janeiro, com outros 115 presos, onde fica até 1937.
Seu livro “Angústia” é lançado no mês de agosto daquele ano. A principal característica desse romance é a descrição dos estados de alma dos indivíduos, que se questionam o tempo todo sobre si e o mundo. Essa obra foi agraciada com o prêmio “Lima Barreto”, concedido pela “Revista Acadêmica”.
Em 1938, Graciliano Ramos publica o romance “Vidas Secas”. Nesse livro, ele narra a peregrinação silenciosa de quatro pessoas e uma cachorrinha, chamada Baleia, em meio à paisagem hostil do sertão nordestino.
Vidas Secas retrata a realidade brasileira não só da época em que o livro foi escrito, mas também dos dias de hoje, tais como injustiça social, miséria, fome, desigualdade e seca.
Outro livro de destaque na obra de Graciliano Ramos é “Memórias do Cárcere”, no qual ele documenta os momentos vividos na prisão em Ilha Grande. Ao todo, Graciliano Ramos escreveu 14 livros, alguns traduzidos e publicados em vários países.
Em 1963 e 1983, seus livros "Vidas Secas" e "Memórias do Cárcere" são adaptados para o cinema por Nelson Pereira dos Santos. Em 1980, foi a vez do diretor Leon Hirszman levar para as telas o romance "São Bernardo".
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