Medida de ministério vai cortar verba de ambulância do Samu parada
Administradores locais terão de informar sobre trabalho das unidades.
Quem ficar 3 meses sem atualizar cadastro, ficará sem repasse.
O Ministério da Saúde publicou nesta terça-feira (9), no Diário Oficial da União, portaria que estabelece o prazo de 60 dias para que gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) de todos os municípios cobertos pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) cadastrem suas ambulâncias e centrais de atendimento num sistema nacional que pretende aumentar o controle sobre o serviço.
De acordo com nota divulgada pelo ministério, a medida tem como objetivo evitar que ambulâncias fiquem paradas. Os gestores locais terão de informar, mensalmente, ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) a “produção” de cada uma das unidades.
Os municípios que não atualizarem o banco de dados por mais de três meses consecutivos, terão as verbas para as ambulâncias e centrais suspensas. Assim que o cadastro for atualizado, o repasse de recursos será retomado.
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“Na prática, significa que as ambulâncias paradas não vão continuar recebendo recursos federais”, afirmou o Secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, segundo a nota do ministério. Atualmente, existem 2.528 ambulâncias do SAMU 192 que oferecem cobertura a 135 milhões de brasileiros.
Quando se liga para o número 192, a chamada é recebida por uma central de regulação que conta com profissionais de saúde treinados para dar orientações de primeiros socorros por telefone. Eles determinam o tipo de atendimento, unidade móvel e equipe adequada a cada caso.
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