Diario do Vale!
CSN pode receber R$ 1,7 bi da Ternium
Publicado em 13/02/2013, às 19h22
CSN quer que Grupo Ternium compre suas ações da Usiminas por R$ 28,80 cada
Tentativa: CSN quer que Grupo Ternium compre suas ações da Usiminas por R$ 28,80 cada
Volta Redonda e São Paulo
A CSN entrou na Justiça para exigir que o grupo Ternium, formado pela Confab Industrial S.A., Prosid Investments S.C.A, Siderar S.A.I.C. e Ternium Investments, faça oferta pública de compra de ações para adquirir os papéis em poder de acionistas minoritários - entre os quais se inclui a Companhia - por no mínimo R$ 28,80 por ação, o que corresponde a 80% dos R$ 36 por ação pagos aos grupos Votorantim e Camargo Correa e à CEU (Caixa dos Empregados da Usiminas). Se tiver sucesso na ação, a siderúrgica de Benjamin Steinbruch vai receber cerca de R$ 1,7 bilhão por papéis que valiam aproximadamente R$ 660 milhões ontem, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A CSN tem 11,6% das ações com direito a voto da Usiminas.
A CSN chegou a possuir esse percentual do capital da Usiminas fazendo diversas compras na Bovespa, mas não teve sucesso em suas tentativas de ingressar no chamado "bloco de controle" de sua concorrente. O bloco de controle reúne grandes acionistas da empresa, que tomam em conjunto as decisões referentes a composição de diretoria e grandes investimentos, entre outras.
A CSN afirma, na ação, que, embora a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tenha afirmado que não houve mudança de controle acionário, "o novo acordo de acionistas trouxe modificações substanciais que resultaram num novo quadro politico-societário da Usiminas e consequentemente num novo balanço de poder dentro do seu bloco de controle. Exemplos disso são o poder de veto que o Grupo Ternium passou a deter sobre todas as matérias sujeitas a deliberação em Conselho de Administração ou Assembleia de Acionistas da Usiminas, e o fato de a CEU não mais desempenhar seu histórico papel no equilíbrio de poder, ao perder sua prerrogativa de desempatar grande parte das deliberações dentro do grupo de controle".
Prejuízo
O volume de dinheiro investido pela CSN em ações da Usiminas teve um custo alto para a empresa. No segundo trimestre do ano passado, a Companhia fez uma reavaliação do valor de sua participação na concorrente mineira, o que acabou gerando uma perda contábil de cerca de R$ 1,6 bilhão e fez com que a empresa apresentasse prejuízo líquido de mais de R$ 1 bilhão no balanço daquele trimestre. Ainda não existem informações sobre o impacto da operação no balanço anual da empresa.
CSA
Depois de ganhar o controle da Usiminas, o Grupo Ternium entrou na disputa pela parte do ThyssenKrupp na CSA. Rumores de mercado deram conta de que, se fosse bem sucedido na transação, o grupo ítalo-argentino mudaria sua sede para o Brasil. A CSN também está interessada na CSA - sendo o único competidor do Grupo Ternium no negócio.
Uma possível parceria com o BNDESPar - o ‘braço' do BNDES que entra como sócio em empresas - pode ajudar a CSN na oferta de US$ 3,8 bilhões pela parte dos alemães na CSA e pela Calvert Steel, uma laminadora do ThyssenKrupp em Calvert, Alabama (EUA), que forma com a CSA o empreendimento Steel Americas, posto à venda pelos alemães em maio do ano passado.
Aliás, rumores de mercado dizem que o Ternium teria ameaçado simplesmente desistir do negócio se o BNDESPar confirmar a parceria com a CSN.
PLR
A CSN confirmou, em nota à Bovespa, a existência de uma decisão que a manda pagar cerca de R$ 180 mil a 73 empregados, referente à PLR de 1997 a 1999. No entanto, a empresa afirmou que ainda cabe recurso da decisão e que ela não se estende a outros processos sobre o mesmo assunto. A Companhia afirmou, também, que ganhou 73% dos casos já encerrados sobre essa questão.
CSN pode receber R$ 1,7 bi da Ternium
Publicado em 13/02/2013, às 19h22
CSN quer que Grupo Ternium compre suas ações da Usiminas por R$ 28,80 cada
Tentativa: CSN quer que Grupo Ternium compre suas ações da Usiminas por R$ 28,80 cada
Volta Redonda e São Paulo
A CSN entrou na Justiça para exigir que o grupo Ternium, formado pela Confab Industrial S.A., Prosid Investments S.C.A, Siderar S.A.I.C. e Ternium Investments, faça oferta pública de compra de ações para adquirir os papéis em poder de acionistas minoritários - entre os quais se inclui a Companhia - por no mínimo R$ 28,80 por ação, o que corresponde a 80% dos R$ 36 por ação pagos aos grupos Votorantim e Camargo Correa e à CEU (Caixa dos Empregados da Usiminas). Se tiver sucesso na ação, a siderúrgica de Benjamin Steinbruch vai receber cerca de R$ 1,7 bilhão por papéis que valiam aproximadamente R$ 660 milhões ontem, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A CSN tem 11,6% das ações com direito a voto da Usiminas.
A CSN chegou a possuir esse percentual do capital da Usiminas fazendo diversas compras na Bovespa, mas não teve sucesso em suas tentativas de ingressar no chamado "bloco de controle" de sua concorrente. O bloco de controle reúne grandes acionistas da empresa, que tomam em conjunto as decisões referentes a composição de diretoria e grandes investimentos, entre outras.
A CSN afirma, na ação, que, embora a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tenha afirmado que não houve mudança de controle acionário, "o novo acordo de acionistas trouxe modificações substanciais que resultaram num novo quadro politico-societário da Usiminas e consequentemente num novo balanço de poder dentro do seu bloco de controle. Exemplos disso são o poder de veto que o Grupo Ternium passou a deter sobre todas as matérias sujeitas a deliberação em Conselho de Administração ou Assembleia de Acionistas da Usiminas, e o fato de a CEU não mais desempenhar seu histórico papel no equilíbrio de poder, ao perder sua prerrogativa de desempatar grande parte das deliberações dentro do grupo de controle".
Prejuízo
O volume de dinheiro investido pela CSN em ações da Usiminas teve um custo alto para a empresa. No segundo trimestre do ano passado, a Companhia fez uma reavaliação do valor de sua participação na concorrente mineira, o que acabou gerando uma perda contábil de cerca de R$ 1,6 bilhão e fez com que a empresa apresentasse prejuízo líquido de mais de R$ 1 bilhão no balanço daquele trimestre. Ainda não existem informações sobre o impacto da operação no balanço anual da empresa.
CSA
Depois de ganhar o controle da Usiminas, o Grupo Ternium entrou na disputa pela parte do ThyssenKrupp na CSA. Rumores de mercado deram conta de que, se fosse bem sucedido na transação, o grupo ítalo-argentino mudaria sua sede para o Brasil. A CSN também está interessada na CSA - sendo o único competidor do Grupo Ternium no negócio.
Uma possível parceria com o BNDESPar - o ‘braço' do BNDES que entra como sócio em empresas - pode ajudar a CSN na oferta de US$ 3,8 bilhões pela parte dos alemães na CSA e pela Calvert Steel, uma laminadora do ThyssenKrupp em Calvert, Alabama (EUA), que forma com a CSA o empreendimento Steel Americas, posto à venda pelos alemães em maio do ano passado.
Aliás, rumores de mercado dizem que o Ternium teria ameaçado simplesmente desistir do negócio se o BNDESPar confirmar a parceria com a CSN.
PLR
A CSN confirmou, em nota à Bovespa, a existência de uma decisão que a manda pagar cerca de R$ 180 mil a 73 empregados, referente à PLR de 1997 a 1999. No entanto, a empresa afirmou que ainda cabe recurso da decisão e que ela não se estende a outros processos sobre o mesmo assunto. A Companhia afirmou, também, que ganhou 73% dos casos já encerrados sobre essa questão.
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