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24 de abr. de 2015

A tal felicidade



Se a questão é só dinheiro, porque é que tanta gente que nada tem vive tão alegre, se diverte, se a grana é tão curta, o tempo gasto na condução apertada é tão longo?

Depois de uma semana de muito trabalho, exausto, uma amiga revela seu sonho de consumo: queria não ter que trabalhar. Não ter que fazer nada. “Claro, sem me preocupar com dinheiro no fim do mês. Ter dinheiro sobrando para pagar todas as contas, poder dormir o quanto o corpo pedir, viver tranquila, colorindo o livro da moda, para esquecer o estresse, sem dor alguma, nem no corpo, nem na alma, apenas vivendo, se divertindo, sorrindo, vendo bons filmes, lendo bons livros e conversando com gente inteligente e igualmente feliz”.
Diante do desabafo dela, fico pensando que seria muito bom mesmo, passar um tempo nesta ilha da fantasia. Não sei também quanto tempo aguentaria, nem sei onde fica este lugar de preocupação zero e não corro este risco porque há muito trabalho a fazer, muitas contas a pagar e uma centena de outras preocupações que tornam o dia a dia uma torrente de paixão e, às vezes, um tormento. E, claro, desfilam na minha memória, todas as pessoas que conheço que vivem assim, entre um almoço e outro, uma ida ao shopping e outra, uma nova viagem e outra. E algumas boas compras na rotina, para não perder o hábito e gastar o tempo, sem outros compromissos a não ser a academia de ginástica. Será que é nesta vida aqui descrita que mora a felicidade total e absoluta? Será que é só uma questão de sorte? A pessoa nasce predestinada à vida facilitada e à felicidade? Será que a tal da felicidade é só uma questão de dinheiro?
Nascer numa família rica ou herdar uma fortuna? Ou será que é casar bem, com homem rico, provedor de tudo e para tudo? Mas se é assim, porque é que há tanta gente rica, bem casada no sentido do dinheiro farto, que trabalha loucamente, todo dia, a vida toda na busca da tal felicidade? Se é assim, porque é que tanta gente finge que é feliz, passa o dia fazendo fotos sorridentes para postar nas redes sociais, fingindo levar uma vida alegre e feliz e a gente sabe que na chamada vida real não é nada disto?
Se a questão é só dinheiro, porque é que tanta gente que nada tem vive tão alegre, se diverte, se a grana é tão curta, o tempo gasto na condução apertada é tão longo? Ou será que seremos felizes se criarmos uma capa ou uma armadura para nos proteger das histórias e notícias cada vez mais perversas do nosso cotidiano? Ou será que a resposta está na fé de cada um? No meio destes pensamentos me vem a frase de um conhecido rico, que leva a vida com uma grande dose de cinismo e costuma dizer que dinheiro é tudo “porque compra até amor verdadeiro”. Sem dúvida, o dinheiro facilita a vida e a torna menos penosa.
Mas não carrega junto a felicidade, a paz, a alegria, ou a saúde. A questão é buscar a tal da felicidade, com todos os seus adereços, quando ela some ou se faz de distraída. Não sei não, mas acho que, sem trabalho, a vida fica menos feliz. Sem fazer nada, a vida é um tédio.

16 de abr. de 2015

Químico suíço descobria o LSD há 72 anos

Químico suíço descobria o LSD há 72 anos

Apresentação Dilson Santa Fé


Há 72 anos, o químico suíço Albert Hofmann descobriu o LSD, uma das mais potentes substâncias alucinógenas conhecidas.

A descoberta aconteceu por acaso, ele aspirou por descuido uma pequena quantidade de pó no laboratório.

Na busca por um estimulante da circulação sanguínea, ele se deparou com o fungo do centeio muito temido na Idade Média. Os camponeses que comiam o pão contaminado com esse fungo tinham confusão mental.

Trocar antigos eletrodomésticos, lâmpadas, aparelhos de ar... tudo isso ajuda a abaixar as contas

Trocar antigos eletrodomésticos, lâmpadas, aparelhos de ar... tudo isso ajuda a abaixar as contas

A palavra de ordem, neste momento, é economizar. Mas vou logo avisando: não é tarefa fácil. Requer atenção, dedicação e muito trabalho. Estou falando da luta diária para baixar as contas da casa e, ao mesmo tempo, não perder qualidade de vida, nem acesso ao conforto. Nem ter um infarto ao abrir o envelope da conta de luz. Na verdade, nos últimos anos descobrimos o conforto e nossas contas ficaram muito mais caras do que gostaríamos e até mesmo do que podemos pagar sem sofrimento. Eu sei, falar é fácil, o difícil é realizar.

Na verdade, economizar significa mudar hábitos e manias, e esta é, com certeza, a dificuldade maior. Durante esta semana procurei entender com técnicos de energia e água, para descobrir o que fazer e para saber como e onde estamos errando mais e como reverter o susto que as contas mensais estão causando. A princípio, economizar é para quem tem dinheiro disponível porque para diminuir custos é preciso gastar um bom dinheiro, trocando equipamentos domésticos de mais de dez anos de uso por outros novos mais econômicos, com selo Procel, com consumo de letra A, dados pelo Inmetro. Sabe aquelas lâmpadas eletrônicas que descobrimos no apagão dos anos 2000? Foram superadas.

Agora, o que tem melhor custo/benefício são as de Led, bem mais caras que as outras, mas muito mais econômicas. Algumas descobertas me surpreenderam e acho que podem ajudar você também: o monitor do computador gasta uma enormidade se ficar ligado sempre, portanto desligue ou configure-o para desligar automaticamente quando você deixar de usar. Sabe aquelas luzes vermelhinhas do microondas, do forno elétrico, da TV que você quase não usa? É o tal do stand by e também deve ser desligado. Não falei que dá trabalho? Sabe o ar modelo Split? Gasta menos que o de janela. Tem um tipo de Split que gasta menos ainda: o inverter. O problema é a instalação destes aparelhos. É mais cara que o aparelho. Eu não disse que é preciso gastar para economizar?

Em relação à água, o SAAE dá várias dicas, desde a captação das águas das chuvas até a instalação de pequenos redutores do consumo nas torneiras (para sair menos água em cada utilização) ou diminuir a saída de água no registro geral. Ou colocar um balde debaixo do seu chuveiro que vai guardar a água que cai enquanto você espera a água chegar à temperatura ideal. Depois você pode usar esta água limpinha para molhar suas plantas ou lavar áreas e quintais, por exemplo. Resumo da ópera: arranjamos mais um trabalho pro nosso dia a dia. Tomara que ajude a diminuir o preço da conta. Eu vou tentar. E você?

7 de abr. de 2015

Rio concentra 60% do total de crianças mortas por policiais, diz ministério


Rio concentra 60% do total de crianças mortas por policiais, diz ministério

Em 12 anos, o Estado do Rio de Janeiro registrou 50 mortes de crianças e adolescentes de até 14 anos em decorrência de intervenções de policiais ou de outros agentes da lei, segundo dados do Ministério da Saúde. Os homicídios ocorridos em território fluminense correspondem a 60% do total de jovens assassinados no Brasil entre 2001 e 2012.

De acordo com o governo federal, policiais e outros agentes da lei mataram, nesse período, 84 vítimas em todo o país. O Ministério da Saúde explicou que esses casos ocorreram em intervenções legais, incluindo atos de detenção e outras ações. As circunstâncias de cada homicídio não foram detalhadas.

Na última quinta-feira (2), o estudante Eduardo de Jesus Ferreira, 10, morador do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, morreu após ser atingido por um disparo de arma de fogo na cabeça. A Polícia Civil investiga a veracidade do relato da mãe da vítima, Terezinha Maria de Jesus, e a versão corroborada por outras testemunhas: a de que o tiro teria sido feito por um policial militar quando a vítima estava na porta de casa. Já a CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora) informou apenas que o menino foi atingido por um tiro durante confronto entre PMs e traficantes.

A morte de Ferreira não entrou na base estatística do Ministério da Saúde, mas repercutiu com força na mídia e levou o governador do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB), a anunciar uma "reocupação" do Complexo do Alemão, onde outras três pessoas morreram também na semana passada. A região do conjunto de favelas conta com UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).

A DH (Divisão de Homicídios) da Polícia Civil do Rio, que está à frente das investigações, não revelou mais detalhes sobre a investigação. A identidade dos policiais envolvidos na ação também não foi divulgada. Segundo a PM, eles foram afastados do policiamento na rua e respondem a um IPM (Inquérito Policial Militar). As armas foram recolhidas para confronto balístico. 

Indagado sobre estatísticas regionais, o Ministério da Saúde informou que 64 casos se deram na região Sudeste, quatro no Norte, nove no Nordeste, cinco no Sul e duas na região Centro-Oeste. Os dados são do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade).   

Top 10 razões pelas quais a eutanásia não é a solução


Top 10 razões pelas quais a eutanásia não é a solução

Em décadas recentes, aumentaram os debates sobre a eutanásia, a prática de acabar com a vida de uma forma indolor. Uma das maiores controvérsias que cercam a questão, é se deve ou não ser legalizada. Os defensores da eutanásia exigem que a mesma seja legalizada, por ajudar os pacientes sem esperança a terminar o sofrimento deles.

E acreditam que as pessoas têm o direito de fazer o que quiser com o corpo delas, até se isso significa acabar com suas vidas para impedir a dor. Mas os oponentes da prática argumentam que ela deve ser banida. A prática da eutanásia tem muitos resultados indesejáveis e prejudiciais.

Eutanásia é assassinato

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A eutanásia, que vem da palavra grega eutanatos, significando morte boa ou digna, é o ato consciente de terminar com a vida por retenção de tratamento necessário, a eutanásia passiva.

Ou realizar um procedimento que causa diretamente e rapidamente a morte, a eutanásia ativa. Embora vistas por alguns como benéficas, a eutanásia passiva e ativa são consideradas imorais, pecaminosas, e na mesma categoria do aborto, um assassinato. No Brasil é crime, considerado homicídio.

Eutanásia dá poder de matar aos médicos

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Os médicos estão habilitados para eutanásia. E isso dá a eles a oportunidade de brincar de Deus e a maioria dos médicos, principalmente aqueles que consideram sua profissão como uma ocupação e não uma paixão, aproveitará esta oportunidade. Isto é especialmente real para aqueles indivíduos sem escrúpulos.                                                                                                            

Eutanásia destrói a confiança do paciente na profissão médica

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Os médicos são as pessoas para os que estão doentes, e fracos e sentindo dor recorrerem como fonte segura. São indivíduos de confiança importantes para orientação e aconselhamento sobre a saúde.

Todos os acham que eles tem poder de curar e salvar vidas. Afinal, é o objetivo principal deles, salvar e não fazer mal. Então a seguinte situação é para refletir, de estar doente, e encontrar o médico de confiança realmente a praticar a eutanásia.

Eutanásia enfraquece a pesquisa médica

enfraquece pesquisa medica razões pelas quais a eutanásia não é a solução.

Compreendemos o motivo de algumas pessoas desejarem se matar. A dor é, em algumas vezes, é demais ao ponto que não é mais suportável para quem está sofrendo.

Mas, uma coisa que muitas pessoas, especialmente aqueles que apoiam a eutanásia, devem perceber que há uma cura para doenças, não importa o quanto pior elas sejam. Mesmo que algumas não sejam ainda descobertas, com o tempo, se tornarão disponíveis. Definitivamente, a eutanásia não é a solução para o enfermo.

Legalização da eutanásia envia uma mensagem de que a vida não vale a pena

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Os defensores da eutanásia costumam dizer que a eutanásia é uma forma de morrer com dignidade. Mas isto está errado. A eutanásia está matando e destruindo uma vida.                                                                                     Aceitar que a vida traz, tão bem como lutar até o final, não importa o quanto difícil ou dolorosa, a batalha seja, e esperar pela morte chegar naturalmente é como realmente acontece a morte digna.

Legalização da eutanásia muda a consciência pública

muda consciência publica razões pelas quais a eutanásia não é a solução

A lei é uma ferramenta poderosa que pode ser usada para mudar as crenças das pessoas, comportamento e consciência. Quando uma prática se torna legal e amplamente aceita, a mesma se transforma correta aos olhos da sociedade. Matar jamais deve ser o método correto.

Legalização da eutanásia leva a mais e mais matança

mais e mais matança razões pelas quais a eutanásia não é a solução

Os opositores da eutanásia argumentam que a legalização da mesma levaria a sociedade abaixo, uma ladeira escorregadia perigosa. Uma vez que a eutanásia seja legalmente permitida, as pessoas começarão a concordar que o suicídio é a solução legítima para os problemas da vida.

Eutanásia encoraja as pessoas vulneráveis a terminar com suas vidas

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Os defensores da eutanásia promovem a legalização por acreditarem que seja uma forma de proteger as pessoas vulneráveis da morte injusta e oferecer aos pacientes a morte com dignidade desejada e pacífica.

Os opositores da prática contrariam isto com a defesa de que a legalização da eutanásia não protege as pessoas vulneráveis, mas sim pressiona os mesmos a tomar decisões unilateralmente. Suicídio continua sendo suicídio, não importa se é assistido ou não.

As pessoas que solicitam a morte de misericórdia realmente não desejam morrer

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Em momentos difíceis, especialmente na presença da morte, os pacientes são altamente vulneráveis. Eles não têm o conhecimento e força para compreender totalmente a situação deles, o que geralmente afeta suas decisões.

Muitas pessoas pensam que a principal razão de pacientes procurarem por eutanásia, é por causa da dor associada com a doença, mas a verdade é que se trata do medo do desconhecido.

Eutanásia é desnecessária, há muitas alternativas melhores

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As pessoas acreditam que na situação de ser diagnosticado com uma doença terminal, apenas há 2 escolhas, ou morrer lentamente em dor, ou morrer rapidamente com eutanásia. 

E poucos sabem que há outra opção que as pessoas doentes podem escolher, sendo constituída de amor e carinho competente. O maior medo das pessoas diagnosticadas com doença não é a dor física, mas o medo de serem vistos como um encargo e abandonados pelas suas famílias.

2 de abr. de 2015

O racismo fica disfarçado no coração e na mente de muita gente, pronto para vir à tona

Todo mundo gosta de ler e de ouvir notícias boas. Consciente ou inconscientemente, ninguém gosta de notícias ruins. Eu também prefiro as boas. Mas, cá pra nós, estamos num momento em que, digamos assim, as notícias insistem em piorar. Claro que você vai pensar no caso do piloto alemão que, aparentemente, se suicidou levando com ele 149 pessoas, entre elas, 16 adolescentes, o que chocou geral e que, ao que parece, sofria de depressão.

Mas em matéria de notícia ruim, a foto da menina síria, de uns 4 anos de idade, que levanta as mãos pra cima, se rendendo, ao confundir a lente da máquina fotográfica com uma arma me tirou do sério. Foi num campo de refugiados. Muita gente pensou que era falsa, mas a BBC entrevistou o fotógrafo turco Osman Sagirli e ele confirmou não só a foto como o clima de medo e pavor entre crianças vítimas de guerras. Que tristeza! Distante de nós, geograficamente, a gente se entristece ou deprime, muita gente evita ler e ou saber destes casos, e vai levando a vida, no clima ainda bem que não é aqui. Mas aí, como uma bofetada, aparece o caso do menino negro, brasileiro como nós, ali, em São Paulo, que a vendedora da loja chique não quer que frequente ou que fique parado na porta da loja em que ela trabalha. E o racismo, que não sai da pauta, ressurge com muita força. Adormece, finge que não existe, mas está aí, na cara da gente.

Claro, não é só aqui. É no mundo todo. Nos campos de futebol, já vimos dezenas de atos racistas, sempre repetindo o preconceito. Esta semana, nos Estados Unidos, um homem jogou uma casca de banana num humorista que estava no palco, por conta de uma piada que não gostou. Quem era o humorista? Um negro. Aliás, o racismo ressurgiu com muita força em estados americanos, como em Ferguson, Missouri, Estados Unidos, onde o presidente é negro, portanto onde, teoricamente, a igualdade de raças já teria sido conquistada. Mas ao que parece, eles também estão longe desta igualdade. O racismo fica apenas escondido, disfarçado, no coração e na mente de muita gente, latente, pronto para vir à tona. Nos pequenos e grandes gestos e nas palavras.

Repare você mesmo no seu dia a dia, quando reclama da vala a céu aberto das praias e diz: vala negra. Ou quando vai explicar uma situação de dificuldade: a situação está preta ou negra. Ou quando está se referindo a um negro: aquele moreno escuro. Claro que não é só com os negros. Os judeus reclamam quando se usa o verbo judiar. Os gordos são apontados como ponto de referência. Quando a gente acha que já viu de tudo, descobre que não. Que o preconceito tem piorado. Ou será que tem ficado mais visível?