Quebre agora o ciclo de fazer dívidas
Não comece a se endividar no fim do ano
Diversas pesquisas mostram que, em média, dois em cada três brasileiros
usarão o 13º salário para quitar dívidas. É uma atitude sensata e
correta. Mas não é sensato acreditar que dívidas são resultado do acaso
ou de imprevistos e que, em 2015, daqui a um ano, você não terá esse
problema se imprevistos não ocorrerem. Só há um motivo para o
endividamento não planejado: más escolhas.
As dívidas do início de dezembro começaram a se formar na empolgação de 12 meses anteriores. Ao receber o 13º salário em 2013, muitos brasileiros já tinham escolhas limitadas pelas dívidas acumuladas ao longo daquele ano. Dívidas foram quitadas – isso já é tradição –, e o pouco que sobrou do 13º foi usado para compras natalinas, celebrações, gratificações e gastos extras de férias.
Veio janeiro e, com ele, as contas que se concentram nessa época, principalmente IPTU, IPVA, matrículas escolares, anuidades de associações profissionais e materiais e uniformes escolares. Sem dinheiro para quitar esses compromissos à vista, já que o 13º fora consumido, restou aos brasileiros parcelar os pagamentos possíveis, já no início do ano.
Ao acumular prestações, não assumimos apenas um gasto financeiro maior. As prestações nos impõem um limite menor para lidar com imprevistos. Elas diminuem a verba para gastos avulsos, que poderiam ser remanejados diante de mudanças de planos. Com menos liberdade, aumenta a probabilidade de falta de recursos. Isso lança as famílias brasileiras no uso do cheque especial, do crédito rotativo no cartão ou de outras formas de empréstimo pessoal.
O mau uso do 13º agora se traduzirá em grande chance de limitar o uso do 13º salário de 2015. Não é sensato continuar a empurrar dívidas com a barriga dessa maneira. A regra básica é entender que o 13º salário serve para quitar os grandes compromissos de janeiro, não para abater as dívidas acumuladas até dezembro.
Quem tem dívidas, que as pague agora, para não levar para 2015 os problemas deste ano. Se sobrar dinheiro, reserve para quitar os gastos de início de ano. Somente após essa reserva, caso ainda sobre dinheiro, você poderá se dar ao luxo de ter um fim de ano generoso, com presentes mais caros. Se não for esse seu caso, use mais criatividade e menos o dinheiro para presentear e tirar férias.
Ao fazer isso, o sentimento certamente será de privação, principalmente se comparado aos hábitos nos anos anteriores. Esse padrão de escolhas não precisará se repetir nos próximos anos. Com menos prestações em 2015, você terá mais folga para aproveitar melhor seu próximo 13o. Quebre o ciclo das dívidas agora e mantenha-se organizado. Garanto que os finais de ano serão melhores daqui para a frente.
As dívidas do início de dezembro começaram a se formar na empolgação de 12 meses anteriores. Ao receber o 13º salário em 2013, muitos brasileiros já tinham escolhas limitadas pelas dívidas acumuladas ao longo daquele ano. Dívidas foram quitadas – isso já é tradição –, e o pouco que sobrou do 13º foi usado para compras natalinas, celebrações, gratificações e gastos extras de férias.
Veio janeiro e, com ele, as contas que se concentram nessa época, principalmente IPTU, IPVA, matrículas escolares, anuidades de associações profissionais e materiais e uniformes escolares. Sem dinheiro para quitar esses compromissos à vista, já que o 13º fora consumido, restou aos brasileiros parcelar os pagamentos possíveis, já no início do ano.
Ao acumular prestações, não assumimos apenas um gasto financeiro maior. As prestações nos impõem um limite menor para lidar com imprevistos. Elas diminuem a verba para gastos avulsos, que poderiam ser remanejados diante de mudanças de planos. Com menos liberdade, aumenta a probabilidade de falta de recursos. Isso lança as famílias brasileiras no uso do cheque especial, do crédito rotativo no cartão ou de outras formas de empréstimo pessoal.
O mau uso do 13º agora se traduzirá em grande chance de limitar o uso do 13º salário de 2015. Não é sensato continuar a empurrar dívidas com a barriga dessa maneira. A regra básica é entender que o 13º salário serve para quitar os grandes compromissos de janeiro, não para abater as dívidas acumuladas até dezembro.
Quem tem dívidas, que as pague agora, para não levar para 2015 os problemas deste ano. Se sobrar dinheiro, reserve para quitar os gastos de início de ano. Somente após essa reserva, caso ainda sobre dinheiro, você poderá se dar ao luxo de ter um fim de ano generoso, com presentes mais caros. Se não for esse seu caso, use mais criatividade e menos o dinheiro para presentear e tirar férias.
Ao fazer isso, o sentimento certamente será de privação, principalmente se comparado aos hábitos nos anos anteriores. Esse padrão de escolhas não precisará se repetir nos próximos anos. Com menos prestações em 2015, você terá mais folga para aproveitar melhor seu próximo 13o. Quebre o ciclo das dívidas agora e mantenha-se organizado. Garanto que os finais de ano serão melhores daqui para a frente.
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