Estudo Bíblico Sobre o Sábado de Aleluia
O sábado de aleluia não é bíblico, por isso não encontramos nenhuma passagem na Bíblia a respeito.
O que posso dizer é que é o dia em que se acende o Círio Pascal, uma grande vela. O Círio simboliza a luz de Cristo, que ilumina o mundo. Na vela, estão gravadas as letras gregas Alfa e Ômega, que querem dizer "Deus é o princípio e o fim de tudo".
O que posso dizer é que é o dia em que se acende o Círio Pascal, uma grande vela. O Círio simboliza a luz de Cristo, que ilumina o mundo. Na vela, estão gravadas as letras gregas Alfa e Ômega, que querem dizer "Deus é o princípio e o fim de tudo".
A Semana Santa como a conhecemos hoje é uma prática
fundada na tradição. Conheça um pouco mais sobre o desenvolvimento
histórico desta tradição.
A cada ano, os povos de cultura cristã celebram uma semana a que chamam de Santa. Ela ocorre quarenta dias após os três dias dedicados aos festejos de Carnaval e, por isso, muitos julgam que há uma relação direta entre os dois eventos. Relações existem, pois tais festividades estão ancoradas no calendário lunar, calendário comum dos povos mais antigos que festejavam a fertilidade da terra. Entretanto a Semana Santa é, para os cristãos, a celebração do Mistério da Morte e Ressurreição de Jesus Cristo e isso não é decorrente dos festejos carnavalescos.
A cada ano, os povos de cultura cristã celebram uma semana a que chamam de Santa. Ela ocorre quarenta dias após os três dias dedicados aos festejos de Carnaval e, por isso, muitos julgam que há uma relação direta entre os dois eventos. Relações existem, pois tais festividades estão ancoradas no calendário lunar, calendário comum dos povos mais antigos que festejavam a fertilidade da terra. Entretanto a Semana Santa é, para os cristãos, a celebração do Mistério da Morte e Ressurreição de Jesus Cristo e isso não é decorrente dos festejos carnavalescos.
Inicialmente, os cristãos celebravam a Páscoa
em apenas um dia e ocorria a cada domingo. Mas, já no século II, eles
passaram a escolher um domingo especial e, a cada ano, celebravam a Páscoa, ou seja, a Ressurreição de Jesus. Foi inevitável que fosse utilizado o período da Páscoa judaica, que ocorre no 14º dia do mês de Nisan. Considerando que Jesus ressuscitou no domingo, veio a se estabelecer que a Páscoa cristã é celebrada no primeiro domingo depois da primeira lua cheia da primavera.
No século IV, algumas comunidades cristãs passaram a vivenciar a paixão, a morte e a ressurreição,
o que exigia três dias de celebração, consagrados à lembrança dos
últimos dias da vida terrena de Jesus. A sexta-feira comemorando
especialmente a morte de Jesus, o sábado o seu descanso na morte e o domingo, a festa da ressurreição.
À medida em que os cristãos cresciam em número, necessitaram de organizar e estabelecer datas para a festa da Ressurreição. Assim ocorreu uma re-significação daquela festividade, embora mantendo o seu sentido primeiro de libertação.
À medida em que os cristãos cresciam em número, necessitaram de organizar e estabelecer datas para a festa da Ressurreição. Assim ocorreu uma re-significação daquela festividade, embora mantendo o seu sentido primeiro de libertação.
Para os judeus, a Páscoa é a celebração da
libertação da opressão a que estavam submetidos no Egito, de onde saíram
sob a liderança de Moisés. Para os cristãos, a Páscoa celebra a libertação da opressão do pecado, uma vez que se sentiam resgatados pelo sacrifício de Jesus.
Com o passar dos tempos, os cristãos foram
estabelecendo rituais objetivando tornar acessível a todos, através de
gestos litúrgicos, o sentido daquele tríduo que se transformou em uma
semana com a introdução da celebração do Domingo de Ramos, por volta do
século IV. Essa festa foi se tornando uma das mais populares do catolicismo
e, em torno daqueles ramos empunhados pelos fiéis em procissão, tem
surgido uma infinidade de pequenas crendices, como a sua utilização para
a feitura de chás curativos. Em algumas regiões esses ramos ressequidos
durante o ano são utilizados para a produção da cinza que é posta na
fronte dos fiéis na quarta-feira que encerra o carnaval, a quarta-feira
de cinzas, e dá início à Quaresma.
Ao longo da Idade Média, a Semana Santa foi
acrescida de novos rituais. Um desses foi a cerimônia do Lava Pés que
ocorre na quinta feira à tarde. É a teatralização de um acontecido
durante a Ceia de Páscoa, que Jesus celebrou com os seus
seguidores mais próximos, uma experiência didático-pedagógica para
aqueles que não tinham acesso aos escritos evangélicos. Por seu
aspecto visual e dramático, adequou-se ao gosto popular e vem se
tornando mais importante do que as reflexões que os cristãos devem fazer
naquela ocasião.
No período medieval, surgiu um outro ritual, a espoliação do altar, ou seja, a retirada das toalhas e utensílios que foram utilizados, e as hóstias são transladadas para um altar lateral onde podem ser veneradas. Esse rito é uma alegoria do fato de que, na antiguidade, quando ainda não havia os templos, a cada celebração, eram postas antes e retiradas após a cerimônia, as toalhas sobre a mesa que servia como altar.
No período medieval, surgiu um outro ritual, a espoliação do altar, ou seja, a retirada das toalhas e utensílios que foram utilizados, e as hóstias são transladadas para um altar lateral onde podem ser veneradas. Esse rito é uma alegoria do fato de que, na antiguidade, quando ainda não havia os templos, a cada celebração, eram postas antes e retiradas após a cerimônia, as toalhas sobre a mesa que servia como altar.
Um outro ritual, que também ocorre na quinta-feira,
este pela manhã, é a missa da Bênção dos Óleos, utilizada para
representar a unidade do clero em torno do bispo local, ao mesmo tempo
em que demonstra a sua catolicidade. Os ritos da sexta-feira
comemoram a morte de Jesus. Nesse dia, não ocorre a celebração da missa,
apenas são feitas leituras e a adoração da cruz.
No ritual católico, a grande festa é o Domingo, mas a população entende a missa de vigília, que começa à meia-noite do sábado como Sábado de Aleluia, ou seja, o sábado de alegria.
No ritual católico, a grande festa é o Domingo, mas a população entende a missa de vigília, que começa à meia-noite do sábado como Sábado de Aleluia, ou seja, o sábado de alegria.
Como pode ser visto o Sábado de Aleluia e a Semana
Santa, são celebrações criadas pelo homem, não havendo fundamentos
bíblicos para tal.
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