Vivo garante que compartilhamento de rede não prejudica o usuário
antena telecomunicações
(Foto: sxc.hu)
Nos últimos dias foi anunciado que mais duas gigantes da
telefonia entrarão na briga pela clientela brasileira, e os dois casos
contarão com uma mãozinha da Vivo, que emprestará sua infraestrutura
para a Nextel e a britânica Virgin Mobile.
A Vivo garantiu ao Olhar Digital que essas
negociações não devem "gerar nenhum tipo de sobrecarga à rede".
Consultado pela reportagem, o presidente da consultoria Teleco, Eduardo
Tude, concordou: "O que pode acontecer é um aumento do tráfego, para o
qual a operadora precisa estar preparada", explicou.
"É preciso também levar em conta que a Nextel tem rede
própria nos centros urbanos com maior concentração de usuários",
reforçou a Vivo. "Além disso, com o monitoramento constante da rede, é
possível adotar medidas com agilidade se houver necessidade."
Primeiro a Nextel anunciou
que passaria a oferecer pacotes com 3G graças a uma parceria firmada
com a Vivo. Ao invés de montar toda a infraestrutura necessária nos
lugares onde ainda não atende, a empresa que atua majoritariamente com
serviços de rádio pegará a da Vivo emprestada.
Depois foi a vez da britânica Virgin Mobile
dizer que tentará se lançar por aqui, mas como operadora virtual
(MVNO). Isso significa que a empresa não precisará fazer qualquer
investimento de engenharia, pegando carona na aparelhagem da brasileira
para oferecer seus serviços.
Essas duas chegadas podem significar melhorias para os clientes, pois, mesmo que uma empresa use infraestrutura alheia, é possível que seus valores sejam competitivos, conforme explicado presidente da Teleco: "A diferenciação de uma operadora que utiliza a rede de outra não ocorre no preço básico e sim em ofertas mais adequadas ao tipo de usuário e que podem ter preços mais baixos para algum tipo de chamada ou acesso de dados."
Essas duas chegadas podem significar melhorias para os clientes, pois, mesmo que uma empresa use infraestrutura alheia, é possível que seus valores sejam competitivos, conforme explicado presidente da Teleco: "A diferenciação de uma operadora que utiliza a rede de outra não ocorre no preço básico e sim em ofertas mais adequadas ao tipo de usuário e que podem ter preços mais baixos para algum tipo de chamada ou acesso de dados."
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