Há
pelo menos duas grandes ênfases, na Carta de Paulo aos Gálatas. A
primeira nos chama a atenção para o significado eterno das promessas de
Deus para nós. A segunda afirma que nossa vida espiritual é alicerçada e
alimentada pela fé que devotamos às promessas divinas. “Porque, se
aquilo que Deus dá depende da Lei, então o que Ele dá já não depende da
Sua promessa. Mas o que Deus deu a Abraão, Ele deu porque havia
prometido” (Gálatas 3:18).
Paulo era doutor em Escrituras. E ele sabia bem que, para os autores do
Antigo Testamento, principalmente os profetas, promessas de Deus eram
dadas como realizadas desde o momento de sua enunciação. A postura do
apóstolo, então, era definitiva: em termos de garantia, nada suplanta
uma promessa de Deus. Daí a segunda ênfase de Paulo. Para o cristão, a
única coisa que faz sentido é o poder absoluto e definitivo do Deus que
nos promete bênção.
Cristão que já experimentou a providência poderosa e amorável do Senhor
aprendeu a descansar nas promessas divinas. Para ele, o futuro
certamente repetirá o passado. Ele sempre agradece, no seu hoje, pelo
amanhã com Deus. Entregar-se às promessas, a todas as promessas do
Senhor, é o mais poderoso remédio contra o estresse, a preocupação e a
ansiedade.
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