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8 de jul. de 2013

Paralisação nacional!

Sindicatos da região aderem a paralisação geral
   
ABr
Jovens devem se unir a sindicalistas em mais uma onda de protestos em todo o país
Todos: Jovens devem se unir a sindicalistas em mais uma onda de protestos em todo o país

Volta Redonda

Após reunião realizada na última sexta-feira (5), os representantes dos principais sindicatos do Sul Fluminense decidiram que vão aderir ao "Dia Nacional de Luta". A paralisação geral está programada para esta quinta-feira e até lá novas reuniões estão sendo agendadas para definir ações e tentar adesões do maior número possível de entidades. Certo é que as manifestações vão levar às ruas temas nacionais e regionais.

Até ontem, por exemplo, ainda não era dada como certa a presença maciça dos Rodoviários no protesto. Segundo informações da assessoria Sindicato dos Metalúrgicos, a concentração será realizada por volta das 04h30min, em frente às principais entradas da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional). Estão previstas ações na Passagem Superior, na Ponte Alta, no Retiro e no Aterrado.

As principais reivindicações são: Fim do fator previdenciário, redução de 40 horas semanais (sem redução do salário), reajuste salarial para os aposentados, mais investimentos para saúde, educação e segurança do transporte público, fim do projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização da reforma agrária e fim dos leilões do petróleo, entre outras atividades.
Entre os temas regionais, estarão em pauta a redução ainda maior das tarifas no transporte público, aumento no pagamento da PLR das empresas de grande porte, passe livre para estudantes, etc.

Na reunião em que foi decidida a paralisação estiveram presentes representes dos sindicatos dos metalúrgicos, rodoviários, construção civil, bancários, SEPE, Saúde, Funcionalismo Público, entre outros.

Rio de Janeiro

Para cobrar a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas, mudanças nas regras da aposentadoria (fim do fator previdenciário) e reajustes para aposentados, cinco centrais sindicais organizam atividades na Rio.

Entre os itens mais importantes da pauta de reivindicação, Dal Prá destacou a redução da jornada de trabalho, que deve ser aprovada pelo Congresso Nacional, por meio de proposta de emenda à Constituição, pronta para ser votada desde setembro de 2012. "A redução vai dar mais tempo para o trabalhador investir na formação profissional e na família, gerando mais 2 milhões de empregos", disse.

Representando a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o coordenador do Setor Naval, Jadir Baptista confirmou que já discute atos com a participação dos 127 sindicatos filiados no Rio, conforme orientação nacional. "Os fluminenses estão mobilizados, inclusive em Campos dos Goytacazes e Niterói, no norte do estado e na região metropolitana", declarou.
Baptista destacou que as manifestações das últimas semanas não incorporaram as reivindicações trabalhistas. "Tinha a questão da educação, do funcionamento do governo, contra a corrupção, que somos contra também, mas sem tocar claramente no ponto", acrescentou.


O Dia Nacional de Lutas também incorpora reivindicações dos movimentos sociais, como a reforma agrária e o fim dos leilões de petróleo. É esperada a participação desses grupos nos atos.


Também participaram do encontro a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), que reúne os sindicatos das principais empresas do setor de transportes, da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Movimento Nacional

A Central Única dos Trabalhadores, CTB, Força, Intersindical, UGT, CSP/Conlutas, CGTB, CSB, NCST), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e diversos movimentos sociais vão tentar promover mobilizações, panfletagens e paralisações em todo o país.

Em São Paulo, haverá concentração de trabalhadores de várias categorias a partir das 12h, no vão livre do Masp, na Avenida Paulista nº 1578, todos unidos por um Brasil melhor, com desenvolvimento, valorização do trabalho, distribuição de renda e justiça social.

O objetivo é destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos gabinetes dos ministérios, além de construir e impulsionar a pauta que veio das ruas nas manifestações realizadas em todo o Brasil nas últimas semanas.

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