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18 de jun. de 2013
Políticos tentam entender manifestações e trocam acusações
Líderes da oposição e do governo jogam na conta de um e outro causas de protestos
O Dia
Rio - Se nem os jovens se entendem sobre os
motivos das manifestações (primeiro, era o reajuste das passagens,
depois virou contra a gastança nas obras de estádios para a Copa das
Confederações, em detrimento a investimentos em saúde e educação) os
políticos pior ainda. Em Brasília, líderes do governo e da oposição
jogavam na conta de um e de outro a responsabilidade sobre os atos,
enquanto milhares de manifestantes tomavam a frente do Congresso.
Manifestantes pegaram cabine da guarda municipal e jogaram no fogo
Foto: Athos Moura / Agência O Dia
Os governistas atribuem os protestos a
“organizações políticas”, enquanto a oposição diz que representam a
insatisfação dos brasileiros com o governo federal.
Da tribuna do Senado, Álvaro Dias
(PSDB-PR) disse que o Brasil resolveu dar um “basta contra a corrupção” e
o sistema político do país, por isso se mobiliza contra o governo. “A
mola propulsora dessas manifestações é esse sentimento de indignação
diante dos escândalos de corrupção que ocorrem no Brasil”, disse.
Líder do governo no Senado, Eduardo
Braga (PMDB-AM) diz que os atos têm o objetivo de desestabilizar o
governo. “Há momentos e momentos para se manifestar. Há partidos
políticos que não estão escondidos (referindo-se ao Psol). Manifestações
são legítimas, mas há momentos em que não são bem-vindas”, reagiu.
Protesto reuniu mais de 100 mil pessoas no Centro do Rio Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
Já o vice-presidente do Senado, Jorge
Viana (PT-AC), pediu medidas mais duras para evitar uso de balas de
borracha de policiais contra os manifestantes. “Eu nunca vi tantos
policiais usando armas não letais contra manifestantes. Não é
aceitável”, disse.
Dilma vê ‘movimento legítimo’
A presidenta Dilma Rousseff divulgou nota ontem à
noite em que reconhece que “as manifestações pacíficas são legítimas e
próprias da democracia e que é próprio dos jovens se manifestarem”. No
entanto, ela disse estar preocupada com a proporção do movimento. Mais
cedo, o ministro da Gilberto Carvalho afirmou que o governo quer
garantir o diálogo para entender “anseios importantes”.
Líder dos caras-pintadas — um dos maiores
movimentos populares no país, que levou ao impeachment do presidente
Fernando Collor, em 1992 —, o senador Lindbergh Farias disse que a
diferença é que, desta vez, está havendo “uma reação desproporcional e
agressiva por parte da PM do Rio e de São Paulo”. Em comum, disse que
“os jovens têm o mesmo sonho: é um protesto contra o autoritarismo”.
Após o quebra-quebra à noite na Alerj, afirmou que “o protesto estava
lindo. Tem que saber se não foi coisa de infiltrados”.
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