DJ diz ter sido outra vítima de Bernardo
Após empresário e quiosqueiro chamarem jogador de caloteiro, Cocamá, sucesso nas pistas do Rio, acusa vascaíno de sumir depois de receber empréstimo de R$ 1,7 mil
POR Ricardo Napolitano
Rio - O sequestro e a tortura psicológica que sofreu do bando comandado por Marcelo Santos das Dores, o Menor P, chefão do pó na Maré, no dia 21, trouxeram à tona um lado da vida do jogador Bernardo Vieira, do Vasco, que muita gente não conhecia. Além de ser acusado de dever dinheiro a um empresário e até mesmo a um dono de quiosque na Ilha do Governador, o atleta, que recebe em torno de R$ 100 mil por mês de salário, também teria dado calote no DJ Cocamá, muito conhecido nas pistas de dança do Rio.
Segundo o DJ, o vascaíno ‘sumiu do mapa’, e uma ex-namorada do jogador interveio e quitou a dívida quase um ano após o empréstimo.
“Ele estava na pré-temporada com o Vasco (janeiro de 2012) e me ligou desesperado dizendo que a ex-mulher (Laila Fonseca, mãe de três dos quatro filhos dele) iria colocá-lo na Justiça por não pagar em dia a pensão dos filhos. Emprestei R$ 1,7 mil para o Bernardo não ser preso. Passaram-se dois, três, seis meses e nada. Ele foi transferido para o Santos, e me convenci de que ele havia me dado um calote. Quase um ano depois, a ex-namorada dele foi quem acabou pagou a dívida”, explicou Cocamá.
SALÁRIOS ATRASADOS
A aproximação entre Cocamá e Bernardo, que começara nas noites cariocas, terminou após o jogador não cumprir a promessa de quitar o débito. Ainda chateado com situação, o DJ, que já fez trabalhos com os cantores Naldo e Anitta, revelou não ser o único ‘enganado’ pelo atleta.
“Teve o caso do quiosque e do empresário (Andriws Moraes) que se tornaram públicos. Mas já soube por outras pessoas que ele teria dado calote em agiota e até mesmo em bicheiros. Bernardo sempre alega não ter dinheiro por estar com os salários atrasados no Vasco”, afirmou Cocamá, acrescentando: “Quem o conhece bem não ficou surpreendido com o caso na Maré.”
Jogador do Flu depõe na 21ª DP
O lateral-direito Wellington Silva, do Fluminense, depôs ontem por cerca de uma hora na 21ª DP (Bonsucesso) sobre a tortura. O atleta não quis falar com a imprensa. Segundo seu advogado, Sergio Rieira, ele estava na Maré, mas negou presenciar o fato e ter impedido a morte do vascaíno.
“Wellington estava com a família na Vila do Pinheiro, domingo, na festa do cunhado. Ele não sabia o que estava acontecendo. Só soube do fato na segunda-feira”, disse Rieira. Bernardo emitiu nota oficial e voltou a afirmar que não se envolveu com Dayana Rodrigues, namorada de Menor P e pivô dos crimes. Ela levou cinco tiros na perna e dois no pé esquerdo, domingo.
Após empresário e quiosqueiro chamarem jogador de caloteiro, Cocamá, sucesso nas pistas do Rio, acusa vascaíno de sumir depois de receber empréstimo de R$ 1,7 mil
POR Ricardo Napolitano
Rio - O sequestro e a tortura psicológica que sofreu do bando comandado por Marcelo Santos das Dores, o Menor P, chefão do pó na Maré, no dia 21, trouxeram à tona um lado da vida do jogador Bernardo Vieira, do Vasco, que muita gente não conhecia. Além de ser acusado de dever dinheiro a um empresário e até mesmo a um dono de quiosque na Ilha do Governador, o atleta, que recebe em torno de R$ 100 mil por mês de salário, também teria dado calote no DJ Cocamá, muito conhecido nas pistas de dança do Rio.
Segundo o DJ, o vascaíno ‘sumiu do mapa’, e uma ex-namorada do jogador interveio e quitou a dívida quase um ano após o empréstimo.
“Ele estava na pré-temporada com o Vasco (janeiro de 2012) e me ligou desesperado dizendo que a ex-mulher (Laila Fonseca, mãe de três dos quatro filhos dele) iria colocá-lo na Justiça por não pagar em dia a pensão dos filhos. Emprestei R$ 1,7 mil para o Bernardo não ser preso. Passaram-se dois, três, seis meses e nada. Ele foi transferido para o Santos, e me convenci de que ele havia me dado um calote. Quase um ano depois, a ex-namorada dele foi quem acabou pagou a dívida”, explicou Cocamá.
SALÁRIOS ATRASADOS
A aproximação entre Cocamá e Bernardo, que começara nas noites cariocas, terminou após o jogador não cumprir a promessa de quitar o débito. Ainda chateado com situação, o DJ, que já fez trabalhos com os cantores Naldo e Anitta, revelou não ser o único ‘enganado’ pelo atleta.
“Teve o caso do quiosque e do empresário (Andriws Moraes) que se tornaram públicos. Mas já soube por outras pessoas que ele teria dado calote em agiota e até mesmo em bicheiros. Bernardo sempre alega não ter dinheiro por estar com os salários atrasados no Vasco”, afirmou Cocamá, acrescentando: “Quem o conhece bem não ficou surpreendido com o caso na Maré.”
Jogador do Flu depõe na 21ª DP
O lateral-direito Wellington Silva, do Fluminense, depôs ontem por cerca de uma hora na 21ª DP (Bonsucesso) sobre a tortura. O atleta não quis falar com a imprensa. Segundo seu advogado, Sergio Rieira, ele estava na Maré, mas negou presenciar o fato e ter impedido a morte do vascaíno.
“Wellington estava com a família na Vila do Pinheiro, domingo, na festa do cunhado. Ele não sabia o que estava acontecendo. Só soube do fato na segunda-feira”, disse Rieira. Bernardo emitiu nota oficial e voltou a afirmar que não se envolveu com Dayana Rodrigues, namorada de Menor P e pivô dos crimes. Ela levou cinco tiros na perna e dois no pé esquerdo, domingo.
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