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12 de abr. de 2013

Juíza analisa denúncia contra manicure
   
Barra do Piraí

A juíza da 1ª Vara Criminal de Barra do Piraí, Paula Menezes Caldas, intimou a advogada da manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, de 22 anos, para que ela possa se pronunciar em relação à sua decisão sobre denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro contra a ré confessa do assassinato do menino João Felipe Eiras Bichara, de seis anos, em 25 de março. A informação foi repassada hoje (11) pelo promotor Marcel Guedes, da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Barra do Piraí.
Marcel disse ainda que não sabia se a juíza já teria se pronunciado ou não sobre sua denúncia. Em caso positivo, Suzana passa a participar das audiências que fazem parte dos trâmites do processo.
Suzana confessou ter matado João Felipe, por asfixia, com uma toalha, em um quarto do Hotel São Luiz, no Centro da cidade. No mesmo dia, ela saiu do estabelecimento carregando a criança, provavelmente já morta, e a levou para sua casa na Rua Cristiano Otoni, também no Centro. Policiais encontraram o corpo da criança dentro de uma mala.
O MP denunciou a manicure pelos crimes de homicídio doloso triplamente qualificado - motivo torpe (vingança e ódio), meio cruel e impossibilidade da defesa da vítima, além de tentativa de ocultação de cadáver.
A manicure está presa no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio, à disposição da Justiça de Barra do Piraí. Caso seja condenada pelos crimes, ela pode pegar até 42 anos de prisão. No entanto, pelo Código Penal brasileiro, ela só pode ficar encarcerada, no máximo, por 30 anos.
O promotor  Marcel Guedes já havia declarado ao site G1 acreditar - com base em punições aplicadas em casos similares - que a pena de Suzana chegue ao máximo permitido.
"Em se tratando de crimes hediondos, a eventual progressão de regime é muito mais lenta e, em casos similares, depende, geralmente, de laudo atestando que a presa tem reais condições de voltar ao convívio social", disse o promotor ao site.

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