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30 de jan. de 2013

Onde Passaremos a Eternidade?


Lucas 16:19-31

INTRODUÇÃO

Você já parou para pensar sobre o que acontecerá a você após a sua morte? Você anda correndo muito pelos bens materiais e se esquece do seu iado espiritual. Segundo Jesus, “a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui’ (Lc 12.15). O seu valor é o valor de sua alma. A alma de um único homem vale mais que o mundo inteiro. Reflitamos sobre o ensino de Jesus acerca da alma humana e o seu futuro.

1. A MORTE É INEVITÁVEL

Através de toda a sua vida o homem é um “ser para a morte”. Ela é inevitável e intransferível. “A morte é algo que ninguém pode passar por outra pessoa”, diz Martin Heidegger. A Bíblia ensina que “…há tempo de nascer e tempo de morrer…" (Ec 3.2). Esse tempo é determinado pelo Deus Criador e Mantenedor da vida. Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nenhum deles havia ainda (SI 139.16).

A Bíblia sempre liga a morte ao pecado (Gn 2.17; Rm 5.12; 6.23). A morte não é natural ao homem, mas surgiu devido à nossa rebelião contra Deus. “…aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo..:’ (Hb 9.27).

Na parábola contada por Jesus, a morte veio para o mendigo e para o rico (Lc 16.22). Não há distinção de cor, raça, idade, grau de instrução ou de poder aquisitivo. A morte é inevitável.

2. A ALMA SOBREVIVE À MORTE FÍSICA

Embora a morte seja inevitável, ela não é o fim de tudo, porque o homem é por natureza um ser imortal. Na descrição, Jesus fala que o mendigo e o rico sobreviveram à morte. O corpo foi sepultado, mas a alma sobreviveu continuando a existir na dimensão de Deus. Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo (Mt 10.28), afirma Jesus.

A alma humana sobrevive à morte física. Este é o ensino da Bíblia, principalmente o ensino de Jesus (Lc 23.43; Jo 5.28-29; 11.25-26; 14.3; 2 Co 5.1).

3. HÁ SOMENTE DOIS DESTINOS ETERNOS

No texto deste estudo, Jesus fala de dois destinos eternos: céu e inferno. Lázaro foi para o “seio de Abraão” (v. 22) e o rico para o “inferno”, lugar de tormentos (w. 23-24).

Em João 14.2-3, lemos: Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. O vocábulo grego traduzido por lugar é topos, de onde também se deriva a palavra “topografia”, o “estudo do espaço ou do lugar”. O céu é um lugar onde desfrutaremos uma qualidade total de vida. O céu é citado na Bíblia mais de quinhentas vezes. É a “pátria superior, a “cidade santa” (Hb 11.10; Ap 21). “Hoje estarás comigo no paraíso”, disse Jesus ao ladrão convertido (Lc 23.43). O céu existe e será desfrutado por todo aquele que morrerem Cristo.

O inferno é a outra opção para se passar a eternidade. Mas, muitas pessoas que até acreditam na existência do céu, não aceitam a existência do inferno. As mesmas Escrituras que revelam as delícias eternas, também tornam conhecidos os terrores e o horror do inferno. “Fogo Eterno” (Mt 25.41), “Abismo” (Ap 9.2-3), “Castigo Eterno” (Mt 25.46), “Segunda Morte” (Ap 21.8), “Eterna Destruição” (2 Ts 1,9).

4. HÁ COISAS IMPOSSÍVEIS APÓS A MORTE

4.1. É impossível mudar o estado eterno de quem já morreu

Conforme o ensino dado por Jesus, Deus afirmou para o homem que padecia no inferno, desejoso de alívio “…está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nos” (Lc 16.26).

A ênfase na expressão “não podem” ou seja “é impossível”, revela que o querer ou o desejar não é poder. Sendo assim a doutrina católica romana do “purgatório”, como uma possibilidade de alterar o estado espiritual de quem já morreu, não se acha de acordo com o ensino de Jesus.

4.2. É impossível para alguém que já morreu contatar com alguém que vive

A Bíblia afirma de maneira enfática que quando uma pessoa morre acontecem duas coisas: o corpo volta ao pó e o espírito volta a Deus (Ec 12.7). Se houvesse o contato do espírito de uma pessoa que já morreu com alguém que vive, isso .somente poderia acontecer com a permissão de Deus (Lc 16.27-31). Entretanto, é o próprio Deus que proíbe e condena a tentativa de comunicar-se com mortos. E Ele jamais praticaria o que Ele próprio proíbe e condena (Dt 18.10-11; Is 8.19).

4.3. É impossível Deus mudar o método que Ele próprio escolheu, para produzir arrependimento naqueles que estão vivos

O homem que estava em tormento pediu a Deus que alguém dentre os mortos fosse ter com os seus familiares. O objetivo era avisá-los sobre a existência do inferno, impedindo-os de irem para aquele lugar. Contudo, Deus, que determina o fim e os meios,

já havia escolhido o método da pregação bíblica para produzir fé e arrependimento naqueles que ainda vivem. A fé vem pelo ouvir e o ouvir a Palavra de Deus. “…Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos" (Lc 16.29). A mediunidade é o método que Satanás tem utilizado para iludir as pessoas, “cegando o entendimento” das mesmas, impedindo-as de aceitar a simplicidade da mensagem do Evangelho.

CONCLUSÃO

Meu amigo: Onde você passará a eternidade? Você que tem preocupado muito com o seu futuro material precisa preocupar-se com o seu futuro espiritual. Não levamos nada desta vida para outra. Mas a decisão acerca da sua vida após a sua morte é decidida aqui e agora.

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