Volta Redonda
A Secretaria de Educação executa diversos projetos visando à inclusão de alunos deficientes na rede municipal de ensino. Na cidade, há setores de pedagogia especializados em educação especial, além de três escolas com foco na área. Com este fim, a secretaria busca a cada ano instalar nas unidades escolares estruturas compatíveis às necessidades das pessoas com deficiência.
São atendidos portadores de limitações intelectuais, auditivas, visuais e físicas. Eles são integrantes de uma parcela da população que anseia políticas afirmativas em relação às atividades escolares.
Unidades escolares
Segundo a secretária municipal de Educação, Therezinha dos Santos Gonçalves Assumpção, o município possui atualmente 564 alunos com deficiência em unidades escolares - sendo 64 deles na Escola Dayse Mansur, no bairro Jardim Paraíba.
- A unidade escolar é especializada em transtorno de desenvolvimento global, conhecido como autismo. Alunos que não podem frequentar escolas regulares são encaminhados para lá - explicou.
Já os jovens acima de 15 anos são encaminhados para o Sítio Escola, no São Sebastião, onde 69 anos portadores de autismo realizam diversas atividades, entre elas a equoterapia e ginástica.
- A Escola Hilton Rocha, na Voldac, atende a 69 alunos com deficiência visual, que recebem todo o material necessário para desenvolverem as atividades escolares - disse.
Therezinha ressaltou que desde 2010 o número de alunos atendidos está aumentando, inclusive com moradores de outras cidades.
- Muitas localidades não oferecem ensino de qualidade para eles. Grande parte dos estudantes não são moradores do município - frisou.
Profissionais capacitados
De acordo com a secretária, Volta Redonda conta com um grupo de docentes capacitados para atender aos alunos com deficiência.
- Nós realizamos capacitações para os professores. No início as escolas recebiam consultoria, mas com o decorrer das atividades as unidades assimilaram conhecimento e hoje funcionam com profissionais habilitados - contou.
Além de autistas nas escolas especializadas, o município conta com estudantes em unidades de ensino regular.
- Existem situações que não são graves e possibilitam que eles sejam incluídos nas escolas, contando com o acompanhamento de profissionais especializados - disse. - A partir de um laudo médico nós observamos as deficiências. Temos uma equipe dedicada somente para a educação especial dentro do departamento pedagógico. Dentro desse espaço existem pessoas responsáveis por cada deficiência - explicou.
Os mobiliários e equipamentos são adquiridos conforme as necessidades dos jovens.
- No caso da deficiência auditiva, as salas de aula contam com dois professores, sendo que um deles fornece o conteúdo de libras. Existem livros em braile e computadores adequados que facilitam o aprendizado. Além disso, as obras de acessibilidade são realizadas para adequar o ambiente às necessidades de cada escola - relatou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário