07 de dezembro de 2012 (Bibliomed). A longo prazo, fazer sexo no primeiro encontro pode ser prejudicial para o relacionamento.
Pesquisadores americanos entrevistaram 11.000
pessoas que estavam em relacionamentos sérios, pedindo que eles
classificassem seu nível de satisfação com o relacionamento, a
capacidade de se comunicar com seu parceiro e a estabilidade da relação
(com que frequência eles achavam que o relacionamento estava em
perigo).
Entre aqueles que estavam juntos a pelo menos um
ano, pessoas que haviam iniciado a prática sexual antes do final das
primeiras semanas de namoro tinham níveis mais baixos de satisfação no
relacionamento, comunicação e estabilidade quando comparados a casais
que tinham decidido esperar mais ou que se abstinham de sexo.
Os resultados foram mantidos mesmo após os
pesquisadores considerarem fatores como raça, educação, número de
parceiros sexuais e participação religiosa.
A literatura médica possui trabalhos que mostram
resultados semelhantes, apontando que quanto mais tempo casais
esperavam para transar antes do casamento maior erra sua satisfação
dentro do relacionamento.
Porém, os pesquisadores não podem esclarecer o
porquê de essa associação existir. É possível que casais que iniciem a
prática sexual mais cedo tenham expectativas mais altas de frequência
da prática e do interesse do parceiro no sexo, sendo que essas são
coisas que tendem a declinar com o tempo.
“Os desentendimentos eventuais entre as expectativas
sexuais individuais e as recompensas reais podem prejudicar os
processos saudáveis da formação do casal”, explicam os pesquisadores.
Porém, pode haver outra explicação, como diferenças
de personalidade entre pessoas que escolhem fazer sexo logo e aquelas
que decidem esperar.
A pesquisa foi desenvolvida na Universidade Brigham Young e publicada no periódico Journal of Sex Research.
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