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3 de out. de 2012

História da Ferrovia em Barra Mansa
Publicado em 3/10/2012, às 08h38 
Última atualização em 3/10/2012, às 08h38

Paulo Dimas
Real: Motoristas e pedestres estão cada vez mais perto de ter um trânsito mais leve em Barra Mansa
Real: Motoristas e pedestres estão cada vez mais perto de ter um trânsito mais leve em Barra Mansa


Barra Mansa, no século XIX era conhecida por possuir grandes fazendas e por ser um centro de produção e comercialização de produtos agrícolas, em especial o café. A transição de vila para cidade aconteceu ainda em 1857, com efeitos diretos no crescimento da produção municipal.

Inaugurada em 1871 pela princesa Isabel e Conde d' Eu, a estação ferroviária representou uma marca na história urbana, pois a Estrada de Ferro Dom Pedro II funcionou como escoamento da produção cafeeira, além promover a agilidade na comunicação com cidades próximas e de outras regiões.

Em 1889, com a queda do império, a linha passou a se chamar Estrada Ferroviária Central do Brasil, realizando as atividades normais. Em 1985, porém, um incêndio destruiu boa parte da estação, que já se destacava como um dos pontos turísticos que guarda grande parcela da história do município.

Diante dos pedidos constantes da população, em 2004 o prédio foi totalmente recuperado e reformado. Hoje, a antiga estação está entre os patrimônios tombados pelo Instituto de Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro (INEPAC), além de acolher o Centro Cultural Estação das Artes.
Pátio de Manobras
Com o passar dos anos e o crescimento do comércio e da população de uma maneira geral, a linha ferroviária se transformou em uma opção de transporte de cargas que interfere na rotina dos moradores de Barra Mansa. A linha atravessa a cidade e atrapalha a locomoção da população, seja de pedestres ou veículos.

Diante desses motivos, os governantes optaram por elaborar um projeto que transferisse o atual pátio de manobras para uma área rural da cidade, conhecida como Anísio Brás.
Segundo o supervisor da empresa contratada para representar o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Arnaldo Leal Mariuzzo, em julho de 2010 foram autorizados o início das mobilizações da obra. Foram contratados cerca de 200 homens, em diversas áreas, como carpinteiro, pedreiro e engenheiro, todos da cidade ou de municípios vizinhos.

De acordo com o engenheiro da Construtora Integral, Roberto Carlos Ferreira, muitas interferências foram encontradas no decorrer da obra, como problemas em instalações elétricas, tubulações e exigências quanto a autorização para trabalhar em áreas preservadas pelo meio ambiente.

O engenheiro afirma que se não tivessem sido encontradas tantas interferências, a obra estaria mais adiantada.

As construções que integram a reformulação da situação ferroviária de Barra Mansa são o Viaduto Saudade e o Viaduto Ferroviário, que tem previsão para entrega no final de 2012, Viaduto Saint Gobain e o Pátio de manobras de Anísio Brás, que serão entregues a população em meados do ano que vem. As outras obras como as passarelas dependem de aprovação dos projetos pelo DNIT.

Ou seja, o sonho da retirada do Pátio de Manobras e da melhora no trânsito de Barra Mansa está em curso e cada vez mais próximo de ser realizado.


Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/15,63826,Hist%F3ria-da-Ferrovia-em-Barra-Mansa.html#ixzz28Ef4OP3K

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