Leilão de Vinhos pela Internet faz sucesso
Na busca por expandir os negócios e se adaptar às novas tendências do mercado internacional, a famosa casa de leilões Christie’s promoveu seu primeiro leilão de vinhos inteiramente pela internet, com duração de duas semanas. Dentre os principais lotes existiam garrafas de Château Lafite, Mouton-Rothschild, Petrus, Latour e Margaux. Alguns dos lotes foram além do esperado e arrecadaram quantias significativas, como uma caixa de 6 garrafas de Petrus 2000, que foi arrematada por 26 mil dólares, além da caixa de Château Lafite-Rothschild 1982, que foi comprada por 42 mil dólares. Graças a grande aceitação do público que participou, os executivos da empresa já confirmaram o próximo leilão online para o dia 16 de outubro. Foram carca de 400 pessoas do mundo todo cadastradas, e grande parte nunca havia participado de um leilão deste tipo.Vinhos da Nova Zelândia em alta
Há pouco mais de vinte anos a produção de vinhos neozelandeses começou a obter destaque, com seus vinhos frescos e frutados, de boa acidez e fáceis de beber, que atraíram a atenção de diversos mercados consumidores ao redor do mundo. Hoje, a Nova Zelândia conquistou o posto de 10º maior exportador de vinhos finos do mundo, tendo apenas 1% da produção total mundial. As exportações do último ano cresceram 8% em relação ao total registrado em 2010. Seus maiores compradores são a Austrália, o Reino Unido e os Estados Unidos respectivamente, que representam mais de 80% de toda a receita gerada. Para o futuro, os produtores acreditam que estes números devem continuar aumentando, visto que as áreas de vinhedos plantados nos últimos quatro anos também cresceu consideravelmente.As vantagens de utilizar barris de carvalho velhos
Contrariando completamente as afirmações de que um barril de carvalho após cinco ou seis anos de uso perde totalmente sua capacidade de imprimir sabor ao vinho armazenado nele, a Bollinger, grande casa de Champagne, utiliza barris antigos para afinar seus vinhos. Mathieu Kauffman, chef de cave da vinícola, afirma que a fermentação ocorrida em barris de carvalho antigos pode sim extrair as características da madeira, porém em menor quantidade, o que é extremamente importante para a elaboração dos champagnes da vinícola. Não à toa, a Bollinger passou a utilizar barris com mais de 20 anos de uso para a fermentação de toda a linha de seus champagnes safrados, pois a madeira antiga contribui para a troca de ar do líquido com o ambiente externo e incentiva a oxidação de elementos indesejáveis na composição dos espumantes.Vinhos brasileiros causam boa impressão a especialista inglês
Durante recente passagem no Brasil,
o Master of Wine inglês Peter Richards teve a oportunidade de degustar
diversos rótulos brasileiros, sobre os quais divulgou suas impressões há
poucos dias. No geral, Peter ficou impressionado com o que provou e com
o potencial de novos terroirs, como Santa Catarina e a Campanha Gaúcha.
Ele destacou o estilo próprio dos tintos brasileiros, que têm grande
potencial para evoluírem de qualidade se seguirem a linha de vinhos mais
refrescantes e leves, com menor teor alcoólico inclusive. Outro ponto
destacado por ele foi a afirmação dos espumantes produzidos aqui. Ele se
disse surpreso com a qualidade dos elaborados pelo método Charmat, em
que a segunda fermentação ocorre em tanques de inox especiais, enquanto
que nos produzidos pelo método tradicional, onde a segunda fermentação
ocorre na garrafa, falta um pouco mais de acidez e complexidade.
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