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28 de jul. de 2012

Continuação de Sideways em vista

Rex Pickett, autor do livro Sideways, que deu origem ao filme homônimo e ganhou até o Oscar de melhor roteiro adaptado, vem discutindo com o diretor Alexander Payne para que seja feita a continuação do filme de 2004. A sequência, intitulada "Vertical", já foi lançada em livro em 2010 e conta a história do protagonista da série sendo convidado para ser mestre de cerimônias do International Pinot Noir Celebration. Sideways foi um marco para a produção vinícola mundial, principalmente para a americana. Ao redor do mundo, o crescimento na procura de vinhos da casta Pinot Noir foi muito grande. Muitos produtores aproveitaram o momento, vendendo rios de vinhos após o filme.

Adega submersa

O primeiro serviço de adega submarina no mundo deverá ser lançado em meados do ano que vem. A ideia partiu de Frank Labeyrie, do Chateau du Coureau, situado na AOC Côtes de Bordeaux, Cadillac. Labeyrie já acompanha o envelhecimento de 10 mil garrafas de um de seus vinhos nas águas de Arcachon Bay, a cerca de 80 quilômetros da cidade de Bordeaux, que estão submersas há cinco anos. O custo será de 17 Euros por garrafa estocada, que poderá ser guardada por até 10 anos. Os vinhos serão acomodados em contêineres de aço inoxidável, equipados com câmeras e dispositivos de rastreamento. As garrafas ficarão a 150 quilômetros da costa, a uma profundidade aproximada de mil metros. Imagina-se que a baixa e estável temperatura da água, ao abrigo da luz e sem contato com oxigênio, ajudem o vinho a envelhecer mais devagar, mantendo um sabor mais intenso.

Mais uma forma de conservar vinho depois de aberta a garrafa

Nem todas as pessoas conseguem ou tem o hábito de tomar uma garrafa inteira de vinho durante as refeições. E é comum que parte dela sobre. Para guardar uma garrafa depois de aberta, é essencial evitar o contato do oxigênio com o liquido, postergando a sua oxidação e aumentando assim o tempo que esse vinho ainda pode ser consumido sem perder suas principais propriedades aromáticas e gustativas. Para tanto existem alguns produtos específicos, caso das bombinhas de sucção, que com vedações especiais retiram o ar e criam um vácuo, ou cilindros que injetam um gás inerte na garrafa, geralmente nitrogênio, que por ser mais pesado que o oxigênio ocupa o espaço livre. Buscando inovar, a empresa Air Cork lançou mais uma opção, que pode ser considerada como "rolha inflável". O apetrecho é parecido com uma bexiga, que é inflada dentro da garrafa, evitando qualquer tipo de troca de oxigênio prejudicial ao vinho.

A Índia quer exportar vinho

Alguns anos atrás o mercado interno de vinhos na Índia sofreu um pequeno boom, tanto em produção quanto em vendas totais no setor. Vislumbrando poder se aproveitar deste momento, grandes grupos internacionais estão apostando em investimentos no país. A Möet&Chandon já firmou parceria com a vinícola York, que fica na cidade de Nashik e pretende cultivar vinhedos próprios também na região. Os produtores locais esperam que esses investimentos ajudem no crescimento geral de qualidade dos vinhos indianos, para que possam dar início ao reconhecimento internacional. Vale ressaltar que o local, situado cerca de 180 quilômetros ao norte de Bombaim, está aproximadamente no paralelo 20, distante portanto da faixa tida como ideal para o cultivo de vinhas, entre as latitudes 30 e 50.

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