O Tratado da Antártida - que regulamenta o uso do continente Antártico -
foi firmado em 1º de dezembro de 1959 e envolveu países interessados em
explorar ou pesquisar a região. O Tratado torna a região Antártica uma
RESERVA NATURAL CONSAGRADA À PAZ e À CIÊNCIA, e proíbe até 2047 a
exploração econômica de seus recursos minerais. O protocolo também
regulamenta e controla as atividades humanas no local, como é sabido o
turismo, assim como a pesquisa estão presente na região e devem ser
monitorados.
O Tratado da Antártida entrou em vigor em 23 de junho de 1961, abrangendo e destinando a área abaixo de 60° S para fins pacíficos e livre para pesquisa científica em cooperação internacional, respeitando códigos de bioética, conservação e preservação do ecossistema. O tratado proíbe atividades com finalidade militar, explosões nucleares e despejo de lixo radioativo. Que tal se todos os oceanos estivessem sob esta legislação?
Os países com atividades de pesquisa no continente antártico se consultam e zelam para evitar torná-lo objeto de disputas internacionais. Inicialmente 12 países faziam parte do Tratado e mantém atividades de pesquisa na região antártica. São eles: África do Sul, Argentina, Austrália, Bélgica, Chile, Estados Unidos, França, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Reino Unido, e URSS.
Hoje existem duas modalidades de membros, os consultivos, que aderiram ao tratado e realizam efetivamente pesquisas na região Antártica e os não-consultivos, que aderiram, mas não realizam pesquisa na região. Os membros consultivos têm direito a voto nas decisões sobre o continente Antártico junto ao Tratado Antártico.
O Brasil assinou o tratado em 16 de maio de 1975 e tornou-se membro consultivo após participar da primeira pesquisa científica realizada no verão 1982-1983 no Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) com a participação do Navio Oceanográfico do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo - N/Oc. Prof. Wladimir Besnard - que teve a bordo uma tripulação de pesquisadores do Instituto Oceanográfico.
Hoje, o Programa envolve muitas outras Universidades e Centros de Pesquisa, modificando a forma de logística para as pesquisas nacionais, sempre com base no Tratado da Antártida e seguindo a prerrogativa do papel fundamental da preservação do continente antártico devido ao seu papel na manutenção global do clima e das formas de vida do planeta, de modo que assinamos também, em 1991 o Tratado da Antártica sobre Proteção do Meio Ambiente dentro do Tratado de Madri que entrou em vigor em 1998.
O Protocolo de Madri - uma emenda ao tratado – foi assinado em 1991 e estabelece normas para a conduta de pesquisadores, turistas e pessoal de apoio logístico na região antártica. Os impactos negativos sobre o meio ambiente devem ser evitados sem exceção.
Veja algumas recomendações aos visitantes:
O Tratado da Antártida entrou em vigor em 23 de junho de 1961, abrangendo e destinando a área abaixo de 60° S para fins pacíficos e livre para pesquisa científica em cooperação internacional, respeitando códigos de bioética, conservação e preservação do ecossistema. O tratado proíbe atividades com finalidade militar, explosões nucleares e despejo de lixo radioativo. Que tal se todos os oceanos estivessem sob esta legislação?
Os países com atividades de pesquisa no continente antártico se consultam e zelam para evitar torná-lo objeto de disputas internacionais. Inicialmente 12 países faziam parte do Tratado e mantém atividades de pesquisa na região antártica. São eles: África do Sul, Argentina, Austrália, Bélgica, Chile, Estados Unidos, França, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Reino Unido, e URSS.
Hoje existem duas modalidades de membros, os consultivos, que aderiram ao tratado e realizam efetivamente pesquisas na região Antártica e os não-consultivos, que aderiram, mas não realizam pesquisa na região. Os membros consultivos têm direito a voto nas decisões sobre o continente Antártico junto ao Tratado Antártico.
O Brasil assinou o tratado em 16 de maio de 1975 e tornou-se membro consultivo após participar da primeira pesquisa científica realizada no verão 1982-1983 no Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) com a participação do Navio Oceanográfico do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo - N/Oc. Prof. Wladimir Besnard - que teve a bordo uma tripulação de pesquisadores do Instituto Oceanográfico.
A pesquisa realizada
nesta expedição permitiu ao Brasil passar, em 1984 de membro signatário a
membro consultivo junto a mais 27 países que compõem o quadro de 45
membros totais. Assim, Brasil foi aceito como membro do Comitê
Científico sobre Pesquisa Antártica (SCAR – sigla em inglês) órgão
internacional que coordena a pesquisa na antártica. A categoria de
membros consultivos e não consultivos pode ser observada no quadro
abaixo.
Quadro I – Membros do Tratado Antártico
Consultivos
|
Não-Consultivos
|
Argentina
|
Áustria
|
Austrália
|
Canadá
|
Chile
|
Colômbia
|
França
|
Cuba
|
Nova Zelândia
|
República Tcheca
|
Noruega
|
República da Coréia
Dos Povos democráticos
|
Reino Unido
|
|
Bélgica
|
Dinamarca
|
Japão
|
Estônia
|
Federação Russa
|
Grécia
|
África do Sul
|
Guatemala
|
Estados Unidos
|
Hungria
|
Brasil
|
Papua Nova Guiné
|
Bulgária
|
Romênia
|
China
|
República Eslovaca
|
Equador
|
Suíça
|
Finlândia
|
Turquia
|
Alemanha
|
Ucrânia
|
Índia
|
Venezuela
|
Itália
|
|
Holanda
|
|
Peru
|
|
Polônia
|
|
Republica da Coréia
|
|
Espanha
|
|
Suécia
|
|
Uruguai
|
• Seis países da América do Sul fazem parte dos membros consultivos.
Deste
modo, o Brasil está entre os 27 países do grupo de consultivos,
realizando pesquisas de desde o verão antártico de 1982/1983, junto a Ia
Operação Antártica do Programa PROANTAR.Hoje, o Programa envolve muitas outras Universidades e Centros de Pesquisa, modificando a forma de logística para as pesquisas nacionais, sempre com base no Tratado da Antártida e seguindo a prerrogativa do papel fundamental da preservação do continente antártico devido ao seu papel na manutenção global do clima e das formas de vida do planeta, de modo que assinamos também, em 1991 o Tratado da Antártica sobre Proteção do Meio Ambiente dentro do Tratado de Madri que entrou em vigor em 1998.
O Protocolo de Madri - uma emenda ao tratado – foi assinado em 1991 e estabelece normas para a conduta de pesquisadores, turistas e pessoal de apoio logístico na região antártica. Os impactos negativos sobre o meio ambiente devem ser evitados sem exceção.
Veja algumas recomendações aos visitantes:
- Evitar perturbar os animais
- Procurar não caminhar sobre a vegetação ( em geral rasteira compostas por liquens, musgos, etc.).
- Não remover nada – deixar cada coisa em seu lugar.
- Não coletar animais ou plantas a não ser para fins científicos*
- Não levar a região antártica seres estranhos ao seu ecossistema (espécies alóctones que podem trazer prejuízos ao equilíbrio do ecossistema) **
- Não usar armas.
- Manter fora das áreas restritas (protegidas).
- Armazenar o lixo produzido seguindo normas de seletividade, recuperando os resíduos produzidos ***
- Remover resíduos da área do Tratado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário