Nomes alternativos
Saem os bordeaux , entram os bordeaux alternativos, as denominações dos arredores da cidade de Bordeaux. Não deixam de ser vinhos da região com as tradições que lhe são características, mas têm seus próprios nomes. Para explicar o que antes já era complicado, os côtes de castillon, os cotes de francs, oa premieres cotes de Bordeaux e os cotes de Blaye agora viraram uma coisa só. São todos base em cabernet-sauvigon e merlot dependendo da latitude e o terreno. São os pequenos bodeuaux. Aqui em Londres é o que se vê. Vamos às provas.Crus bourgeois
Já com esta denominação a complicação fica maia densa. E por que não? Onde já se viram produtores de vinho querendo simplificar as coisas? A novela dos crus bourgeois começou há mais de 100 anos, com as propriedades que não entraram na primeira classificação de grand cru classé - o objetivo dos produtores de Bordeaux no século 19. Mas desde então houve muitas variações. Hoje o novo rótulo de cru bourgeois é dado a cada ano. Das 90 propriedades (chateaux) que se inscreveram para a denominação, 243 ganharam. As regiões do Médoc e do Haut-Médoc ficaram com a maior parte - 177 chateaux. São bons? Não.Satélites
Mas o consumidor tem que prestar atenção, nesses tempos de preços absurdos e invasão de compadres que pagam qualquer preço por qualquer coisa. Prestar atenção aos pequenos produtores das regiões que se chamam naquela região de Bordeaux de satélites. La Lande de Piomnwro; LussaCVac saint Emiliom. Entre Deux Merrs, Cotes de Bourg são alguns exemplos de vinhos feitos como são os bordeauxs de grades denominações- só que não têm no mesmo terreno, as mesmas condições de clima - e sobretudo um investimento que chegue perti dos rivais.Vinho da semana
Ou do mês, quem sabe um dos concorrentes ao vinho do ano. Um Savigny -le Beaune- Les Marconets 05 feito com esmero por Patrick Bize, herdeiro das casa Simon Bixe & Fils, de Beaune. Ele é autor de obras lavradas com cuidado e tempo, aproveitando um solo pleno de variações, às vezes, de contradições. Les Maronnets 05 sai do padrão. É concentrado, escuro, pleno de seiva e às vezes lembra os borgonhas da Côtes des Nuits, com suas características de suor de égua de estrebaria. Mas é menos volátil, menos elegante, mais musculoso, exige escolta mais numerosa. A Patick Bize, nosso compliment...Por que tudo isso?
As notícias que me vem do Brasil não são nada animadoras. A presidente parece ter mesmo se aliado aos produtores gaúchos na proposta - atrasada e dele4téria - de uma reserva de mercado para os vinhos. Já vimos isso antes. Estibvemosd lado a lado, com os países que não fizeram parte da história moderna por terem se fechado ao mundo durante pelo menos 70 anos. A reserva de mercado já nos fez muito mal. Que ela seja aplicada aos vinhos, aos carros, aos componentes industriais - tudo isso soa a anos 50, a uma era mofada, a uma adega cujas garrafas se estragaram para sempre.
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