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8 de fev. de 2013

DAIRIO DO VALE

Funcionalismo público ameaça entrar em greve em Volta Redonda
   
Volta Redonda

Os profissionais da Educação e funcionários públicos municipais realizaram uma assembleia na Câmara Municipal, na noite de quarta-feira, para debater e avaliar a política do Governo Municipal em relação ao pagamento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Cerca de 200 servidores participaram do encontro.

Segundo informações da diretora do Sepe-VR (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação), Maria das Dores Mota, a Dodora, ficou decidida uma paralisação no próximo dia 27 em frente ao Palácio 17 de Julho, no Aterrado.

- A assembleia estava lotada e todos decidiram aderir ao movimento. Fizemos uma avaliação da promessa de campanha do prefeito Neto, de que até o dia 31 de janeiro já haveria alguma situação resolvida. Como não houve resposta à categoria resolver fazer uma paralisação, que pode virar uma greve por tempo indeterminado - explicou.

Dodora disse que durante a assembleia os funcionários decidiram pela retirada da representação do Sepe e do Sindicato dos Funcionários Públicos da comissão criada com a finalidade de fazer estudos preliminares para revisão do PCCS.

- A comissão se reuniu e não conseguiu avançar, por isso estamos saindo. Não houve nenhuma reunião com os profissionais da educação para apresentar propostas, o que já foi mostrado para o Sindicato dos Funcionários Públicos é vergonhoso e uma falta de respeito - argumentou.

O presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos, Ataíde de Oliveira, disse que a categoria está aberta a negociações e que espera que não seja necessário realizar a greve.

- Fizemos essa assembleia unificada e temos processo na justiça, mas estamos abertos para conversar e quem sabe nem fazer greve. É uma luta longa e essa paralisação seria uma oportunidade de conseguir alguma novidade - disse.

Neto diz que trabalha para implantar PCCS

O prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB) lamentou a saída dos representantes dos sindicatos das comissões e informou que desde que assumiu o Governo Municipal tem trabalhado para viabilizar o cumprimento do PCCS.

- Desde que assumi o Governo assumi também um compromisso de cumprir o plano. Desde então estamos fazendo uma série de estudos, com cautela, visando os aspectos econômicos e a Lei de Responsabilidade Fiscal do município - explicou.

Neto disse que "Volta Redonda está passando por uma grave queda de arrecadação e que, além disso, o PCCS foi colocado há 16 anos, momento em que a inflação era de 50% ao mês".

- O plano colocado é inviável, a realidade do país é outra. Determinei que fossem criadas as comissões e abri o acesso dos dados que ela julgou pertinente. Mas, até agora não foi apresentado nenhum plano viável - afirmou, acrescentando que ficou aberto para participação, sugestões e obtenção de informações e que nada justifica a retirada dos sindicatos dos diálogos e encontros.

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