Rafael Arbulu
Você já pensou em trabalhar com tecnologia? Ou mesmo, faz isso como "ganha-pão"?
Não é de hoje que os cursos de graduação no segmento da tecnologia têm se ramificado a uma velocidade bem difícil de acompanhar. Hoje, as áreas em que a tecnologia está envolvida – seja em software ou hardware – são incrivelmente abrangentes e, a grosso modo, um bacharelado de quatro ou cinco anos parece até pouco para se aprender tudo.
A solução para isso pode residir, por incrível que pareça, na redução do tempo de estudo. As graduações tecnológicas, popularmente conhecidas como "estudo tecnólogo", possuem duração de dois a três anos, e apresentam uma solução rápida para quem quer entrar no mercado de trabalho já com uma especialização em mãos.
"Basicamente, o bacharelado é uma forma mais abrangente de estudo, com mais áreas", diz o Professor e Doutor Valdéres Fernandes Pinheiro, coordenador geral da área de Tecnólogos da Faculdade Impacta. "No caso do tecnólogo, a diferença é que esses cursos menores são focados em formar especialistas em áreas específicas, necessárias". Já o Diretor da Escola de Engenharia e Tecnologia da Universidade Anhembi Morumbi, Fabiano Marques, exemplifica: "Um bacharel em Ciências da Computação pode atuar como programador, analista, administrar um banco de dados e por aí vai. O tecnólogo será um especialista em uma dessas três áreas".
O professor Valdéres explica que o curso "tecnólogo" como se conhece hoje começou na década de 1980, sob o nome "engenheiro de produção". Segundo ele, a demanda no setor ramificado da engenharia (civil, elétrica e por aí vai) começou a exigir que trabalhadores especializados em áreas muito segmentadas fossem inseridos no mercado de trabalho de forma rápida. Essa mesma demanda reapareceu nos anos 90 e afixou-se nos anos 2000 – daí a crescente oferta das universidades em graduação tecnológica.
Para Valdéres, o perfil do tecnólogo costuma ser o de um profissional que já está inserido no mercado de trabalho, mas que busca um aprimoramento em uma área mais focada: "Pense, por exemplo, no cara que trabalha com banco de dados – um curso tecnólogo vai melhorar seus conhecimentos na área que ele já está atuando. Ou ainda ele pode escolher outro curso e aumentar sua área de atuação". O ideal para o doutor é que o interessado em cursar o setor tecnólogo já entre nas disciplinas sabendo exatamente o que quer. Caso contrário, o mais recomendado é a graduação comum, devido à maior abrangência de assuntos abordados.
Já Fabiano aponta que essa modalidade de curso é destinada a estudantes que querem ter um grau elevado de especialização, mas que procuram uma inserção mais rápida no mercado de trabalho. A ideia, segundo ele, é suprir rapidamente a demanda por especialistas de áreas específicas.
O conteúdo aplicado, aliás, é um ponto bastante questionado, pois há quem acredite que o tecnólogo tem um conteúdo de qualidade inferior à graduação por bacharelado. Para o professor, porém, isso é infundado: "A grade curricular é menor em tamanho, mas é bem mais enfática do que o bacharelado, por se concentrar em questões específicas do trabalho. O que gerou essa confusão foi o fato de, até alguns anos atrás, você ter o tecnólogo e o segmentado, que nada mais é do que o aluno do bacharelado com uma carga reduzida. Isso acabou gerando essa má interpretação, mas o tecnólogo é um curso capacitado como qualquer outro – o MEC aprova isso”.
Você já pensou em trabalhar com tecnologia? Ou mesmo, faz isso como "ganha-pão"?
Não é de hoje que os cursos de graduação no segmento da tecnologia têm se ramificado a uma velocidade bem difícil de acompanhar. Hoje, as áreas em que a tecnologia está envolvida – seja em software ou hardware – são incrivelmente abrangentes e, a grosso modo, um bacharelado de quatro ou cinco anos parece até pouco para se aprender tudo.
A solução para isso pode residir, por incrível que pareça, na redução do tempo de estudo. As graduações tecnológicas, popularmente conhecidas como "estudo tecnólogo", possuem duração de dois a três anos, e apresentam uma solução rápida para quem quer entrar no mercado de trabalho já com uma especialização em mãos.
"Basicamente, o bacharelado é uma forma mais abrangente de estudo, com mais áreas", diz o Professor e Doutor Valdéres Fernandes Pinheiro, coordenador geral da área de Tecnólogos da Faculdade Impacta. "No caso do tecnólogo, a diferença é que esses cursos menores são focados em formar especialistas em áreas específicas, necessárias". Já o Diretor da Escola de Engenharia e Tecnologia da Universidade Anhembi Morumbi, Fabiano Marques, exemplifica: "Um bacharel em Ciências da Computação pode atuar como programador, analista, administrar um banco de dados e por aí vai. O tecnólogo será um especialista em uma dessas três áreas".
O professor Valdéres explica que o curso "tecnólogo" como se conhece hoje começou na década de 1980, sob o nome "engenheiro de produção". Segundo ele, a demanda no setor ramificado da engenharia (civil, elétrica e por aí vai) começou a exigir que trabalhadores especializados em áreas muito segmentadas fossem inseridos no mercado de trabalho de forma rápida. Essa mesma demanda reapareceu nos anos 90 e afixou-se nos anos 2000 – daí a crescente oferta das universidades em graduação tecnológica.
Para Valdéres, o perfil do tecnólogo costuma ser o de um profissional que já está inserido no mercado de trabalho, mas que busca um aprimoramento em uma área mais focada: "Pense, por exemplo, no cara que trabalha com banco de dados – um curso tecnólogo vai melhorar seus conhecimentos na área que ele já está atuando. Ou ainda ele pode escolher outro curso e aumentar sua área de atuação". O ideal para o doutor é que o interessado em cursar o setor tecnólogo já entre nas disciplinas sabendo exatamente o que quer. Caso contrário, o mais recomendado é a graduação comum, devido à maior abrangência de assuntos abordados.
Já Fabiano aponta que essa modalidade de curso é destinada a estudantes que querem ter um grau elevado de especialização, mas que procuram uma inserção mais rápida no mercado de trabalho. A ideia, segundo ele, é suprir rapidamente a demanda por especialistas de áreas específicas.
O conteúdo aplicado, aliás, é um ponto bastante questionado, pois há quem acredite que o tecnólogo tem um conteúdo de qualidade inferior à graduação por bacharelado. Para o professor, porém, isso é infundado: "A grade curricular é menor em tamanho, mas é bem mais enfática do que o bacharelado, por se concentrar em questões específicas do trabalho. O que gerou essa confusão foi o fato de, até alguns anos atrás, você ter o tecnólogo e o segmentado, que nada mais é do que o aluno do bacharelado com uma carga reduzida. Isso acabou gerando essa má interpretação, mas o tecnólogo é um curso capacitado como qualquer outro – o MEC aprova isso”.
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